46 anos: usina de Itaipu reconfigura o desenvolvimento de Foz do Iguaçu e de todo o Oeste do Paraná

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Usina de Itaipu. Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional.

Importante no passado, a binacional é hoje mais do que imprescindível para a região onde está inserida. Com investimentos vultosos em obras de infraestrutura, a usina e parceiros prepararam a cidade para uma nova etapa.

Criada por decisão político-diplomática, em 17 de maio de 1974, a usina de Itaipu uniu brasileiros e paraguaios num único propósito: dispor de energia elétrica para impulsionar o crescimento dos dois países. A construção da hidrelétrica, ao mesmo tempo em que resolveu antigos litígios de terras, possibilitou um novo ciclo de desenvolvimento para a região de fronteira. Hoje, 46 anos depois, a usina devolve para a população do seu entorno infraestrutura para um novo salto de desenvolvimento.

São investimentos vultosos para possibilitar “um legado para as futuras gerações”, diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna. Segundo ele, “um legado não se começa de um dia para outro, mas pode ser aperfeiçoado, quando ouvimos o que a nossa gente, que tanto contribuiu para a construção da usina, quer de retorno”.

General Joaquim Silva e Luna, diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional. Foto: Nilton Rolin/Itaipu Binacional.

Só depois de dez anos – com a usina já construída e as primeiras unidades geradoras instaladas – a Itaipu começou a fornecer energia. Em 5 de maio de 1984 entrava em operação a primeiras unidade geradora (atualmente, são 20 no total) daquela que seria então a maior produtora de energia elétrica do mundo. Hoje, aos 36 anos de operação, a usina de Itaipu, mais do que cumprir sua atividade-fim de garantir energia limpa e renovável para o desenvolvimento do Brasil e do Paraguai, assume um papel imprescindível na transformação da Foz do Iguaçu e a região.

Construção da Ponte da Integração Brasil-Paraguai. Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional.

A usina investiu quase R$ 1 bilhão em obras estruturantes para preparar a cidade para os desafios que virão. Recursos economizados graças a uma reestruturação administrativa iniciada na posse de Silva e Luna, em fevereiro de 2019. Mapeados e identificados os principais problemas e gargalos de Foz, o diretor definiu com a equipe um planejamento estratégico para iniciar mudanças internas e propor soluções para a cidade e região, contribuindo para o desenvolvimento de todo o Estado.

Com isso, a cidade vem sendo dotada de nova infraestrutura, com a construção de mais uma ponte entre Brasil e Paraguai, melhorias no aeroporto para torna-lo capaz de receber voos de grande porte, construção do Mercado Municipal, modernização e ampliação do hospital criado e mantido pela empresa, que atende pelo SUS, duplicação da BR-469, rodovia estratégica para a mobilidade rodoviária da cidade, entre outras.

Ampliação da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu. Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional.

Pouco a pouco, uma nova Foz do Iguaçu vai surgindo. “É o legado de cada megawatt-hora produzido que chega à casa das pessoas e movimenta indústrias e comércio transformado em riqueza e prosperidade”, diz Silva e Luna.

Agora a usina entra numa nova onda de investimentos. Ancorado pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI), o Programa Acelera Foz, com sete eixos e oito parceiros, pretende criar todas as condições para atrair novos investimentos à cidade.

Para isso, a Itaipu e PTI estão dotando Foz de tecnologia, inovação, inteligência artificial e melhoria no turismo. “É a união de várias frentes para colocar Foz num novo ritmo. É Itaipu pisando fundo no acelerador, celebrando mais um aniversário e cuidando cada vez mais da nossa gente”, finaliza o general.

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