Todas as 29 unidades de saúde ofertarão as doses a partir de amanhã (26); em Foz do Iguaçu, mais de 195 mil pessoas podem receber o reforço
A Secretaria Municipal da Saúde inicia nesta quarta-feira (26) a aplicação da vacina bivalente contra a Covid-19 para todas as pessoas acima de 18 anos. A recomendação, divulgada pelo Ministério da Saúde na segunda-feira (24), tem o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país.
A orientação vale para quem já recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca, Pfizer ou Janssen) como esquema primário ou como dose de reforço, respeitando um intervalo de quatro meses da última dose. Não é necessário o agendamento.
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Em Foz do Iguaçu, 195.574 pessoas acima de 18 anos podem receber a dose, nesta etapa que faz parte do Movimento Nacional pela Vacinação.
Campanha
Em dois meses de campanha para os grupos prioritários, como idosos, gestantes, trabalhadores da saúde e pessoas com comorbidades, apenas 11.351 moradores receberam a bivalente.
“Infelizmente a adesão à vacina está muito abaixo do esperado, por isso já aguardávamos essa orientação do Ministério da Saúde. As pessoas precisam entender que o vírus não desapareceu, e se não houver a proteção adequada, mais pessoas serão infectadas, tornando a doença algo frequente”, afirma a secretária da saúde, Rose Meri da Rosa.
Proteção
A coordenadora do Programa Municipal de Imunização (PMI), Adriana Izuka, explica que a bivalente é uma versão atualizada das vacinas e promove maior proteção contra o vírus. “A bivalente promove a imunização contra a cepa original do vírus e a variante Ômicron, por isso, mesmo àqueles que já tenham tomado duas doses da vacina, é necessário o reforço, para ativar a resposta imunológica contra o vírus. Vale lembrar que todos os imunizantes ofertados à população são testados e aprovados pela Anvisa”, reiterou.
A Organização Mundial da Saúde considera que a pandemia da Covid-19 ainda é uma realidade e está em ponto de transição. A OMS só deve mudar o status da doença quando a maioria dos países avançarem na vacinação (incluindo as doses de reforço), quando melhorar a notificação de dados, e aumentar o uso e a disponibilidade a longo prazo dos imunizantes.