ITAIPU Brasil e Paraguai comemoram em ato conjunto os 50 anos do Tratado

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Usina é líder mundial na produção de energia limpa e renovável; Solenidade começa às 9h30 e terá participação dos diretores-gerais do Brasil e Paraguai

A Itaipu Binacional vai promover, nesta quarta-feira (26), uma solenidade para recordar e comemorar os 50 anos da assinatura do acordo para construção da barragem no leito do rio Paraná entre Foz do Iguaçu e Hernandárias, na fronteira entre Brasil e Paraguai, respectivamente. O evento, a partir das 9h30 (horário de Brasília), terá participação dos diretores das duas margens da empresa. O Tratado de Itaipu documento histórico celebrado pelos dois países no dia 26 de abril de 1973, deu origem a uma das maiores hidroelétricas do mundo.

Recorda o GDia que a construção da barragem entre os dois países é considerada um marco da engenharia diplomática e referência mundial em acordos binacionais, o documento permitiu o aproveitamento hidrelétrico do rio Paraná, por Brasil e Paraguai. A cerimônia vai reunir os diretores-gerais de Itaipu, Enio Verri (Brasil) e Manuel María Cáceres Cardozo (Paraguai), demais diretores brasileiros e paraguaios, conselheiros, empregados da binacional e autoridades convidadas, na pista em frente ao Edifício da Produção, a jusante (abaixo) da barragem.

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Entre os conselheiros brasileiros, estão previstas as participações do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira de Oliveira; do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; da ministra de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; e do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Na oportunidade, também serão lançados a identidade visual dos 50 anos do Tratado, que irá ilustrar os documentos e peças institucionais da Itaipu, e um documentário sobre o acordo binacional, além de descerramento de placa comemorativa.

Em números

A Itaipu Binacional é líder mundial em produção de energia limpa e renovável, tendo produzido mais de 2,9 milhões de gigawatts-hora (GWh) desde o início de sua operação, em 1984. Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, fornece 8,7% da energia consumida no Brasil e 86,4% no Paraguai. Em 2022, a barragem produziu 69.873 GWh. Em 2016, binacional destaca em sua página oficial sua melhor marca anual, com 103.098 GWh. 

A empresa tem a incumbência de entregar a energia produzida na usina nas conexões com o Sistema Interligado que no lado brasileiro é localizada na subestação de Furnas em Foz do Iguaçu, que transmite até os centros de consumo juntamente com a Copel e a ISA CTEEP. No lado paraguaio, a conexão é na subestação Margem Direita na área da Itaipu. No Brasil, a coordenação e controle da operação do sistema elétrico é de responsabilidade do ONS (Operador Nacional do Sistema) e, no Paraguai, a responsabilidade é da Ande (Administración Nacional de Electricidad).

Meio Ambiente

A geração de energia na Itaipu depende diretamente do monitoramento dos rios e do clima na Bacia do Paraná. A previsão do volume de água que chegará futuramente ao reservatório possibilita um melhor aproveitamento dos recursos hídricos. Águas de seis Estados brasileiros e do Distrito Federal chegam à usina.

Seu reservatório é formado por 1.350 km² de área inundada, é o sétimo maior do Brasil, mas dispõe do melhor índice de aproveitamento da água para produzir energia entre os grandes reservatórios brasileiros. Na Itaipu, o índice de produção é de 10,4 MW por km² (ou seja, a cada 0,1 km² de área alagada pode gerar 1 MW).

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