Sistema com leitura facial no transporte coletivo de Foz deve estrear em 30 dias

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A Transdata, que já opera a bilhetagem do transporte coletivo urbano de Foz do Iguaçu, foi aprovada na terceira e última fase de comprovação para implantação e operação do novo sistema eletrônico do serviço que inclui leitura facial dos usuários. A empresa que venceu a licitação realizada pela Secretaria Extraordinária do Transporte Coletivo Urbano tem um prazo de 30 dias para implantação da estrutura no Terminal de Transporte Urbano (TTU) e nos ônibus que circulam pelas ruas do município. O recadastramento para estudantes será realizado de forma virtual.

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Destaca o GDia que o acordo com o secretário extraordinário Fernando Maraninchi, a empresa foi provada nas fases anteriores, que incluíram a demonstração de preço e de documentos. Na última sexta-feira (26) foi a vez da chamada prova de conceito, com demonstração de que tem todos os equipamentos e tecnologia para implantação do sistema de bilhetagem totalmente informatizado. “Agora está na fase burocrática de elaboração do contrato, assinatura e esperar a instalação dos validadores nos nossos ônibus”, informou ao Jornal da Cultura. O procedimento deve durar aproximadamente 30 dias.

“Estamos confiantes na contratação do melhor sistema de bilhetagem do Brasil. Apenas seis cidades tem este sistema e nós seremos a 10ª e primeira Prefeitura a contratar esta empresa com este sistema que oferece reconhecimento facial”, ressaltou Maraninchi. A instalação de câmeras vai permitir identificar quem está dentro do ônibus e evitar fraudes no uso do cartão de identificação e possibilitar o uso do cartão de débito e crédito, facilitando ao usuário e aos turistas recém-chegados ao município.

“Ele vai aceitar pagamento pelo celular ou até mesmo pelo relógio, com tecnologias avançadíssimas pelo sistema de bilhetagem”, afirmou. O secretário revelou que na última etapa antes da implantação do sistema, a empresa foi chamada e demonstrou que realmente tem esta tecnologia já implantada, funcionando com a presença dos técnicos do Instituto de Transporte e Trânsito (Foztrans) e da Secretaria de TI, que “aprovaram que cumpre com os requisitos do edital. Agora, esta semana deve ir para ao jurídico para homologação final, elaboração do contrato e assinatura”, disse.

Sem contestação

Na entrevista, Fernando Maraninchi comentou sobre uma eventual contestação judicial do procedimento licitatório, que incluiu recomendações do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR). “Até tem”, diz ele sobre a possibilidade. Porém, “até o momento não se tem conhecimento de nada, até sexta-feira, judicialmente também não tinha nada. Esperamos que não faça, porque até a empresa que tinha impugnado na última vez, descobrimos que ela não tinha esta tecnologia, estava criando um projeto piloto. Aí não podíamos ficar refém de um projeto piloto, não sabendo se vai dar certo ou não”, explicou.

O secretário informou que a empresa garantiu que em até 30 dias a instalação do novo sistema estará completa. “São várias fases, vale lembrar que vamos fazer tudo via aplicativo para o usuário de recadastramento, para os estudantes por exemplo, que formaram uma fila recentemente, tudo isso vai ser feito via aplicativo ou website, para facilitar, não precisa ir até o local, vai mandar foto dele, da matricula e do comprovante e o sistema faz uma análise e libera”.

Facilidades

Pelo aplicativo ou no website, os cidadãos poderão ter acesso a todos os dados do cartão, como a recarga e o sistema de recadastramento on-line para Estudantes, Idosos e Portadores de Necessidades Especiais, evitando filas nos atendimentos presenciais. Também será possível conferir a localização em tempo real dos veículos, com filtro por linhas e opção de favoritar as linhas de uso frequente. Serviços já em vigor, como o período de integração de 90 minutos entre uma passagem e outra, seguirão mantidos.

Em relação ao custo do sistema, Maraninchi disse que o atual está embutido na chamada tarifa técnica do serviço por quilômetro rodado, que tem um custo de R$ 62 mil. O novo serviço vai elevar para R$ 68 mil. “Mas é uma tecnologia que não se compara, a gente estava em uma versão quatro e estamos indo para uma versão sete de sistema de bilhetagem eletrônica”, concluiu o secretário.

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