No Paraná, segurança alimentar vai além da comida, diz Romanelli

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(foto: ascom Uenp)

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) afirmou nesta quarta-feira, 7, que o Paraná é referência em políticas públicas de segurança alimentar. “No Paraná, a segurança alimentar vai além da tarefa de colocar comida boa na mesa de quem precisa”, sustentou. “Com as compras da agricultura familiar, temos ações em várias frentes, que beneficiam famílias vulneráveis, entidades assistenciais, hospitais, idosos e crianças”, disse ao lembrar o Dia Mundial da Segurança Alimentar nesta quarta-feira.

Romanelli destacou o programa Compra Direta, uma iniciativa criada no período em que ele foi secretário estadual do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, entre 2011 e 2014. “As ações de segurança alimentar estavam entre as atribuições da pasta e, com este programa, atendemos 1,5 milhão de pessoas e beneficiamos 10 mil pequenos agricultores”.

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Segundo ele, o investimento do Estado alcançou R$ 92 milhões em quatro anos. “Garantimos comida boa na mesa de famílias carentes e 3.200 entidades como asilos, creches, escolas públicas, APAEs, hospitais e albergues”, pontua Romanelli. Na época, lembra o deputado, boa parte dos recursos foram disponibilizados pelo programa federal de Aquisição de Alimentos (PAA). “Este programa ficou estagnado por alguns anos e agora está sendo retomado, com a promessa de repasse de R$ 500 milhões pelo governo federal”.

Reforço – Mesmo com a redução de repasses federais por meio do PAA nos últimos anos, o deputado ressalta que o governador Ratinho Junior (PSD) deu sequência a esta política pública ao instituir o Compra Direta Paraná, em 2020. Com esta iniciativa, a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento adquire alimentos de cooperativas e associações da agricultura familiar para atendimento da rede socioassistencial do Estado.

De acordo com o último balanço divulgado pelo Estado, o investimento feito de 2020 até 2022 alcançou R$ 85,1 milhões, beneficiando 163 cooperativas e associações envolvidas no processo de produção e distribuição de alimentos, além de 309 mil pessoas cadastradas na rede socioassistencial. “Ações de segurança alimentar são fundamentais para que jamais se repitam situações que vimos na pandemia, quando pessoas buscavam comida no lixo”, reforça Romanelli.

Programas – Na área de segurança alimentar, o Estado implementa além do Compra Direta, o Mais Merenda, que oferta três refeições por turno para alunos da rede estadual; o Banco de Alimentos, para reaproveitamento de alimentos que seriam descartados nas unidades da Ceasa Paraná e que são industrializados e repassados para pessoas em situação de vulnerabilidade; e o Programa Leite das Crianças, que ajuda a combater a desnutrição infantil com a distribuição diária de um litro de leite enriquecido para crianças de seis a 36 meses.

Em paralelo ao benefício alimentar, há o apoio ao pequeno agricultor, com atividades como o Programa de Apoio ao Cooperativismo da Agricultura Familiar (Coopera Paraná), que tem o objetivo de fortalecer pequenas organizações de agricultores familiares, com incentivo à formalização das atividades, capacitação e assistência técnica; e o Banco do Agricultor Paranaense, para financiamento sem juros de melhorias nas propriedades rurais.

Reconhecimento – Romanelli ressalta ainda que neste ano a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), distribuiu uma publicação onde destaca os esforços do Governo do Paraná para o fortalecimento da agricultura familiar e o desenvolvimento sustentável no campo.

Em 2023, o Dia Mundial da Segurança de Alimentos quer chamar a atenção e inspirar ações para ajudar a prevenir, detectar e gerenciar riscos de origem alimentar. Neste ano, o tema escolhido pela FAO foi “Padrões alimentares salvam vidas”.

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