* Marcos Kidricki Iwamoto
Quando me mudei de Foz para estudar fora, o Poronga Joke era a banda do momento, eram tempos de Alquimia, La Barranca, Borracharia.
Em meados de 1997, o Poronga começou a se apresentar no Bullet Pub, na primeira formação composta por um talentoso power trio:
O Matheus Duarte, o Christian Rizzi e o DZ.
Leia também
- Ela disse sim (1956). A história de Paulo Moretti e Dorothy Jansson, por Marcos Kidricki Iwamoto
- “O PAPI”, por Marcos Kidricki Iwamoto
Uma pegada Rock, um pouco “funkeada” e com traços nítidos de latinidade, uma fórmula para o sucesso dessa banda que encantou a região.
Mas não abriam mão dos clássicos…
Jamais esqueço da noite que cheguei no antigo Brazuca Bar e vi eles tocando “Immigrant Song”, minha música favorita da banda Led Zeppelin.
O Diego foi o primeiro baixista do Poronga, logo depois veio o Renato, o Marcelo e a Fran. Com o baixo cor de rosa, ela fechou a saga dos baixos.
Nessa época, chegou o guitarrista Felipe Diniz!
O Lincon era o tecladista, um músico dedicado, muito querido por todos da banda. Sua vibe foi fundamental, deixou muitas saudades por aqui.
Juntos, fizeram diversos shows na região oeste, Cascavel, Toledo, Umuarama, Marechal, etc. Era uma rotina de muitas viagens e ensaios diários.
Mesmo assim, arrumavam tempo para compor canções autorais que embalaram nossas vidas, como “Desenho”, “No stress”, entre outras
Na próxima sexta-feira, será possível matar um pouco a saudade dessa época. O Poronga Joke reunirá alguns integrantes em uma noite épica:
O Matheus Duarte, o Christian Rizzi e a Fran.
O show será no “Zeppelin Old Bar”, uma chance única de relembrar dos tempos em que a nossa vida era mais fácil de viver, éramos tão jovens.
Marcos Kidricki Iwamoto é Auditor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
Que bacana! Ando longe da redes, por isso, só agora vendo. Boa lembrança. Esse reencontro da banda, por sua história em Foz, na tríplice fronteira, no Sul do Brasil – até no importante Festival de Inverno de Itabira, terra de Carlos Drummond de Andrade, em Minas Gerais, eles tocaram – merecia espaço na imprensa. Cabeza News e Marcos Kidricki Iwamoto mandaram muito bem!