Avenidas República Argentina, Paraná e JK lideram o ranking de acidentes em Foz

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Fotos: Robson Meireles

Com mais uma ocorrência registrada no início da tarde de terça-feira (8), a Avenida República Argentina integra a lista de vias com o maior número de acidentes de trânsito em Foz do Iguaçu. No ranking também se destacam as avenidas Paraná e Juscelino Kubitischek, em vários pontos de cruzamento.

Recorda o GDia que o acidente registrado ontem ocorreu nas proximidades do supermercado Ítalo, um local de grande movimento. Dois automóveis colidiram e um deles acabou capotando na via. Uma criança e uma mulher sofreram ferimentos leves e foram conduzidas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Morumbi. Outras duas crianças que também estavam no carro capotado não tiveram lesões.

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Equipes da Polícia Militar e SIATE (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência) foram mobilizadas para atender as vítimas e orientar o trânsito, que ficou lento por alguns minutos. Felizmente neste caso não houve fatalidade, apenas perdas materiais, entretanto, a ocorrência chama a atenção para a desatenção dos motoristas e excesso de velocidade, duas das principais causas de infrações e acidentes graves na cidade.

Para se ter uma ideia, o 9° Grupamento do Corpo de Bombeiros atendeu a um total de 1.450 acidentes neste ano, que resultaram em 107 feridos graves e oito mortes. Outras 518 pessoas tiveram ferimentos moderados. Dois dos óbitos foram decorrentes de atropelamentos. De 1° de janeiro até ontem foram registradas 112 ocorrências do tipo no município.

Outro número que continua a chamar a atenção é referente às colisões entre veículos. No total foram atendidas 879 situações até o momento. Em segundo lugar, tendo os motociclistas como maiores vítimas, estão as quedas de veículo, com um total de 379 casos.

Na lista ainda aparecem os choques contra anteparos (postes, muros, caçambas, e outros), com 54 ocorrências; capotamentos, 20 casos; saídas de pista e tombamento com três situações cada. Das mais de 1.600 vitimas atendidas, 1.108 são homens com idades entre 20 e 29 anos.

Horários de pico

Além das avenidas Paraná, JK e República Argentina também se destacam no volume de acidentes as avenidas Costa e Silva, Cataratas e Felipe Wandscheer. Um levantamento do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) mostra que a maioria das ocorrências é registrada nos finais de tarde e início de noite, horários de grande pico.

Conforme o 9° GB, uma boa parcela dos casos é resultado de descuidos e imprudência, como dirigir utilizando celular, não respeitar a sinalização, conduzir sob efeito de bebida alcoólica e não respeitar os limites de velocidades das vias.

Visando conscientizar os condutores sobre os riscos do trânsito, diversas ações são realizadas com frequência, entre blitze e palestras em empresas e escolas. A maioria das atividades acontece na Campanha Maio Amarelo, realizada anualmente com a participação de todas as forças de segurança. Neste ano a ação teve como tema: “No trânsito, escolha a vida”.

“Nos últimos 10 anos, muitas foram as mensagens, mas o que elas têm em comum é lembrar sempre que a segurança no trânsito é um grande problema social, mas a solução está em cada um de nós. Neste ano, o verbo ‘escolher’ foi o foco principal”, destacou o secretário executivo do GGIM, inspetor Josnei Fagundes.

Consequências e impactos

No ano passado o Corpo de Bombeiros registrou mais de 26 mil acidentes de trânsito no Paraná, o maior número de ocorrências no Estado desde 2019, quando foram contabilizadas 29,6 mil situações.

As ocorrências causam sempre um grande impacto em vários setores, com destaque para a Saúde Pública. Em 2022, o custo total apenas das internações hospitalares por lesões decorrentes de acidentes de trânsito no Estado foi de aproximadamente R$ 16 milhões em 2019. Já em 2022 passou para cerca de R$ 18 milhões.

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