Projeto de Aceleração do Ecossistema de Inovação, Empreendedorismo e Pesquisa foi selecionado em Chamada Pública de apoio financeiro a Parques Tecnológicos em operação
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, anunciou a liberação de R$ 14.123.089,10 em recursos para a execução do Projeto de Aceleração do Ecossistema de Inovação, Empreendedorismo e Pesquisa do Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
A iniciativa foi selecionada na Chamada Pública de Propostas para Apoio Financeiro a Parques Tecnológicos, na categoria “Parques em Operação”. O projeto prevê o desenvolvimento de ações que busquem o fortalecimento do ecossistema, a atração de investimentos e oportunidades de negócios e inovação para a sociedade.
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A contrapartida econômica do Parque Tecnológico ao investimento será de R$ 4.673.676,00. Ao todo, serão R$ 18.799.765,10 em recursos investidos no ecossistema do PTI, por meio de atividades que serão executadas ao longo de cinco anos.
Os recursos serão aplicados na ampliação de espaço físico; em hubs de inovação com ambiente moderno e sustentável, que servirá de apoio ao desenvolvimento das atividades e integração do ecossistema; escritório de captação de investimentos e recursos; programas de aceleração de negócios; implementação de vitrine tecnológica para oferta de soluções e tecnologias do Parque; desenvolvimento de programas de inovação com empresas e universidades; fortalecimento da cultura empreendedora, rede de laboratórios, prototipagem, teste e validação de soluções.
Fortalecimento do ecossistema
Segundo o diretor superintendente do PTI, professor Irineu Colombo, o Projeto de Aceleração é uma iniciativa que irá contribuir com o objetivo do PTI de transformar conhecimento e inovação em bem-estar social. “Buscamos promover ações que reflitam no desenvolvimento e fortalecimento do nosso ecossistema, fomentando startups, empresas, universidades e governo, formando um ambiente colaborativo e inovador, com troca de experiências e conhecimentos que gerem resultados positivos para a sociedade”, destacou.
De acordo com o diretor de negócio e empreendedorismo do PTI, Eduardo de Miranda, entre os resultados esperados estão a atração de investimentos, fomento para inovação e a geração de mais startups e empresas de base tecnológica. “O projeto também tem o propósito de incentivar a criação de novas tecnologias, oportunidades de negócios e resolução de demandas para a sociedade, resultando na criação de novas vagas de trabalho e desenvolvimento social”, afirmou.
“Com esse investimento, obtido em menos de quatro meses nessa gestão do professor Colombo, o PTI volta a ocupar o espaço que lhe é de direito e já ocupado no passado, o de ser uma referência de inovação e aplicação da ciência para o desenvolvimento do País”, disse o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri.
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A divulgação foi realizada pela deputada federal Gleisi Hoffmann e pelo presidente da Finep, Celso Pansera, na última quarta-feira (23). No Paraná, além do PTI, também foi contemplado o Instituto Tecnológico do Paraná (Tecpar). O aporte da Finep contempla ainda outras propostas qualificadas em editais anteriores (2021 e 2022).
“Queria agradecer muito tanto o Parque Tecnológico Itaipu, que a gente conhece bem, como o Instituto Tecnológico do Paraná, que têm relevantes serviços para o nosso estado na área da ciência e tecnologia. Para nós, isso é muito importante”, afirmou Hoffmann.
Para o presidente da Finep, a retomada da aplicação de recursos no setor foi possível devido às mudanças do governo federal no Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico. “Nós temos R$ 10 bilhões para investir na ciência neste ano. Com isso, estamos conseguindo financiar bons projetos dos estados”, explicou Pansera.