Órgãos municipais tem sido alvos de críticas por buscar meios para garantir a abertura de estabelecimentos de gastronomia e entretenimento na capital
O setor de gastronomia e entretenimento reafirmou hoje (30 de agosto) a confiança no poder publico para manter a ordem e a paz social e principalmente evitar várias “Cracolândias” em Curitiba e em todo o Paraná.
A manifestação, da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar), é uma reação as críticas dirigidas à Fundação de Ação Social (FAS), depois que a presidente Maria Alice Eerthal revelou, em áudio vazado à imprensa, do apoio solicitado às equipes da Guarda Municipal na segurança de ruas e avenidas da capital.
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“Nós, da Abrabar, gostaríamos de reafirmar o apoio aos serviços prestados pela FAS, principalmente pela Guarda Municipal e Polícia Militar, que tem garantido a paz de empresários do setor de gastronomia e entretenimento e diversas atividades econômicas que estão tendo seus direitos cerceados de trabalhar normalmente”, ressaltou o presidente Fábio Aguayo. “Muitos não conseguem abrir seus negócios, porque são intimidados por pessoas que ficam em frente aos seus estabelecimentos, atrapalhando a abertura do local”.
Aguayo lembra que os empresários do setor pagam impostos para operar na atividade de gastronomia e entretenimento. “Temos direito a trabalhar e, se o poder público não agir para resguardar os interesses não só destas famílias que dependem de seus negócios, vamos todos a falência”. O presidente da Abrabar destacou ainda as dificuldades dos últimos anos durante a pandemia. “Então, o poder público não pode ficar amarrado e não podemos politizar uma situação que está ficando crítica e lamentável”.
“A situação que o STF colocou todas as cidades, pode transformar grandes centros em ‘cracolândias’ e nós não queremos isto”, destacou o líder classista, em referência ao entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), dificultando as ações dos órgãos sociais no atendimento as populações em situação de rua. “Queremos a paz social e responsabilidade de todos, mesmo das pessoas que estão em vulnerabilidade social. Todos têm direitos, mas tem que respeitar o direito dos outros”, concluiu Aguayo.