Evento conta com representantes dos ministérios do Meio Ambiente e da Educação, da Agência Nacional de Águas, além da Itaipu Binacional.
Nesta segunda (18) e terça-feira (19), representantes de Itaipu, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Ministério da Educação e da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico estão participando da Oficina da Elaboração da Estratégia Conjunta para Territórios Educadores Sustentáveis, que acontece no Complexo Eco Cataratas Resort, em Foz do Iguaçu (PR).
A intenção da oficina é organizar uma agenda dos programas de educação socioambiental no Brasil e na própria Itaipu. Além dessas instituições, há também especialistas que atuam como parceiros da usina nos programas já desenvolvidos na área de atuação da hidrelétrica binacional.
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No primeiro dia da oficina, depois da apresentação de um relato histórico da educação ambiental em Itaipu, entre 2003 e 2016, estão previstas discussões a respeito dos erros e acertos da estratégia adotada e uma análise do que pode ser feito para ampliar parcerias e mobilizar a sociedade e o Estado para o desenvolvimento continuado de territórios solidários, sustentáveis, educadores e protagonistas.
Segundo a assistente do diretor de Coordenação, Leila de Fátima Alberton, o objetivo do workshop é discutir as políticas públicas de educação ambiental a nível federal, mas aproveitando as experiências que existem. “Itaipu é uma experiência exitosa, porque manteve a estrutura e a capilaridade da educação ambiental ao longo dos anos, desde 2004″, disse.
Um exemplo disso são os coletivos educadores, grupos de educadores ambientais que a Itaipu estruturou em parceria com instituições da região. “Esses coletivos se formaram em 2004/2005 e nós conseguimos manter esse processo vivo, continuado, uma parceria forte e uma formação continuada também paras instituições e para as prefeituras”, explicou.
Segundo Rodrigo Cupelli, da Divisão de Educação Ambiental de Itaipu (MAPE.CD), “essa oficina irá trazer direcionamentos para a implicação da estratégica metodológica, nas parcerias e na aplicação de recursos para os programas e ações, tanto no Brasil quanto na Itaipu”.
Para o diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Marcos Sorrentino, “nós queremos, antes de mais nada, contribuir para que a Itaipu consolide esse trabalho aqui no Estado do Paraná e nos 34 municípios do Mato Grosso do Sul, e que tenhamos condições para fazer uma política semelhante em todo o País”.
A oficina prossegue na terça-feira (19), com base nas conclusões do primeiro dia, com detalhamentos do método de atuação e propostas de uma agenda de ação e outros detalhes importantes para garantir maior alcance da educação ambiental. A oficina irá possibilitar que haja “uma ação coordenada entre o órgão gestor da política nacional de educação ambiental, que é composto pelo Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Educação, a Agência Nacional de Águas e a Itaipu Binacional”, explicou Sorrentino.
Para a coordenadora geral de educação ambiental do Ministério da Educação, Rita Silvana Santana dos Santos, “a ideia é a gente fazer articulação das ações da Itaipu com políticas públicas nacionais, em diálogo com o Ministério da Educação, servindo de exemplo e de inspiração para outras políticas na esfera brasileira”. Como exemplo, Santos fala da implementação da educação ambiental no ensino de jovens e da formação de docentes na área.