“Uber é parceiro essencial dos setores da gastronomia e do entretenimento”

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Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em audiência na Câmara dos Deputados Foto: Reprodução/TV Câmara

Entidades das categorias reagem a manifestação do ministro do Trabalho e pedem respeito aos trabalhadores que dependem dos aplicativos de celular para sobreviver

O Uber e outros aplicativos utilizados para contratar transporte individual, são parceiros essenciais para as atividades do setor de gastronomia e entretenimento não só de Curitiba, mas de todo Paraná e Brasil. “Só os táxis não são suficientes para atender a demanda dos nossos clientes”, reagiram lideranças da categoria, frente as declarações do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, de que, “se a Uber quiser sair (do Brasil), problema da Uber”’.

“Ontem, pelos noticiários e até acompanhando na Comissão da Câmara dos Deputados, com participação do Ministério do Trabalho, vimos e ouvimos a infeliz fala do ministro Luiz Marinho”, disse Fábio Aguayo, presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) e diretor da Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares (Feturismo), entidades filiadas à Confederação Nacional do Turismo (CNTur).

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“Nós precisamos, ministro. Nós, dos bares, casas noturnas, restaurantes… precisamos muito do Uber. É um dos maiores parceiros do nosso setor em todo brasil. Muitos clientes dependem deste serviço para chegarem em seguranças até seus lares”, frisou. Aguayo lembrou ainda que a população brasileira já convive diariamente com a campanha do “Se beber, não dirige”, especialmente porque “só os taxis não atendem a demanda”.

“Quando você manda um serviço que é essencial embora do nosso país, desmerece milhares de vidas que tentam cumprir a legislação de bebida zero no volante”. Para o presidente da Abrabar, é fundamental o ministro cuidar de suas falas. “Respeite setores que necessitam esse serviço essencial, que é o trabalho daqueles que dependem dos aplicativos para sobreviver, seja no Uber, no 99, qual nome for, incluindo as plataformas de mobilidade e entrega”.

“Essa consciência de trabalhar juntos, e esta responsabilidade, todos nós devemos ter”, concluiu Fábio Aguayo. Na audiência na Câmara, Luiz Marinho informou que sugeriu aos Correios criarum aplicativo de transportes, nos moldes da Uber, para trabalhadores utilizarem “sem a neura do lucro dos capitalistas” e que se isso for um problema para a Uber e, se a empresa decidir encerrar as operações no Brasil, “o problema é da Uber”. Em fevereiro, ele já havia falado de uma possível saída da Uber do país.

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