Na comissão de IA no Senado, Tainá Junquilho defende punir políticos que usem a tecnologia sem informar eleitores
Em agosto deste ano, em resposta ao requerimento do Senador Eduardo Gomes (PL/TO), foi instaurada a Comissão Temporária de Inteligência Artificial (CTIA) no Senado Federal. O objetivo: discutir diferentes projetos de lei sobre o uso da tecnologia.
A inteligência artificial (IA) vem se mostrando, ao mesmo tempo, uma ferramenta para otimização de demandas no setor público, mas também uma preocupação para o processo democrático. Ela já é usada em tribunais para a aceleração de procedimentos burocráticos e decisões sobre aposentadoria. Por outro lado, a tecnologia também vem sendo utilizada para a desinformação, como na criação de imagens de fatos que não aconteceram na realidade: como a prisão de Trump usando força policial, imagem criada por um jornalista com o software Midjourney.
Informa a APública a Comissão pretende analisar em 120 dias o PL 2.338/2023, do presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD/MG), que trata da proteção de direitos e liberdades fundamentais envolvendo a IA, trabalho e da dignidade da pessoa humana.
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Além disso, a comissão, que já discutiu os impactos da IA na agricultura, no meio acadêmico e na indústria, debateu, no último dia 30, os efeitos da tecnologia no jornalismo e no processo eleitoral, em audiência pública presidida pelo senador Marcos Pontes (PL-SP), ex-ministro da Tecnologia de Jair Bolsonaro. A audiência contou com representantes do setor de comunicações e de instituições em defesa da democracia.
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