Londrina está entre dez cidades brasileiras com maior qualidade de vida para idosos

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Vista aérea de Londrina (Foto: Vivian Honorato/ Arquivo)

Reconhecimento traz ainda mais visibilidade ao trabalho desenvolvido pelo Município, que é pioneiro no desenvolvimento de políticas públicas para a pessoa idosa, além de ter a primeira Secretaria Municipal do Idoso do Brasil

Com pouco mais de 100 mil habitantes acima dos 60 anos, Londrina foi considerada a nona cidade do país mais bem preparada para o envelhecimento de sua população, segundo o Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL). O levantamento foi elaborado pelo Instituto de Longevidade e divulgado neste mês, após análise de 5.570 cidades brasileiras. Curitiba, capital do estado, ficou na quinta posição e Maringá em 21⁰.

Londrina foi avaliada entre 326 cidades do país na categoria “Cidades Grandes”, que categoriza municípios com mais de 100 mil habitantes. O ranking se baseia em três variáveis – Saúde, Socioambiental e Economia, e em cada variável foram avaliados 23 indicadores. Saúde foi a área em que Londrina obteve maior pontuação, seguida de Socioambiental e Economia.

Segundo o Instituto, os indicadores são capazes de refletir as diversas dimensões que afetam a longevidade da população. “Como os adultos idosos estão em número cada vez maior, mapear e entender o que influencia o seu bem-estar nesses espaços é fundamental”, cita o levantamento.

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Ainda neste semestre, Londrina foi certificada como Cidade Amiga da Pessoa Idosa, selo concedido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).  Para a organização, isso aponta que Londrina é um lugar que adapta seus serviços e estruturas físicas para ser mais inclusiva e receptiva às necessidades de sua população de forma a melhorar sua qualidade de vida à medida que envelhece.

Feliz com o resultado do ranking, a secretária municipal do Idoso, Andrea Bastos Ramondini Danelon, enalteceu o trabalho da equipe da pasta e lembrou que Londrina tem a única secretaria municipal do Idoso no Paraná, desde 1999. “Esse resultado demonstra que o Município tem preocupação com as políticas de envelhecimento e, nos últimos anos, Londrina vem se consolidando nesse cenário de políticas públicas, implantação de rede de atendimento e fortalecimento a pessoa idosa”, afirmou.

Dando ênfase às palavras de Andrea, o prefeito Marcelo Belinati disse que, por Londrina contar com uma Secretaria do Idoso, acaba tendo o diferencial no fomento de políticas públicas, além de uma rede de atendimento articulada entre outras secretarias e demais órgãos públicos. “Quase 20% da nossa população está acima dos 60 anos e o ritmo de crescimento desse público tem sido maior do que o do próprio estado. E agindo na prevenção, nossos serviços em prol da longevidade colocaram Londrina em destaque no índice de envelhecimento”, avaliou.

Saúde foi outro indicador em que Londrina teve boa pontuação. A Secretaria Municipal de Saúde desenvolve  várias ações para o público idoso, muitas delas em parceria com a Secretaria Municipal do Idoso. Dentre elas, oferece testagens e atividades aos participantes dos grupos dos Centro de Convivência da Pessoa Idosa (CCI), além de compor o Conselho Municipal da Pessoa Idosa (CMPI) e o comitê gestor da iniciativa Cidade Amiga da Pessoa Idosa.

A lista de demandas no suporte à população com 60 anos ou mais segue com vacinação, monitoramento e acompanhamento das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), atenção às doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, e oferta de grupos organizados e conduzidos pelos profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS) para atividades físicas, oficinas de memória e alongamento. Por semana, são 99 encontros de grupos de idosos, com estimativa de três mil participantes, o que reflete diretamente em qualidade de vida.

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