Ministros assinam a Carta de Foz do Iguaçu, com as principais metas do Turismo na América do Sul

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Crédito das fotos: Kiko Sierich/PTI

Assunto foi discutido durante 29ª Reunião de Ministros do Mercosul, que aconteceu na Itaipu Binacional. Abrir as fronteiras para o trânsito livre das pessoas é um dos objetivos

Ministros e autoridades do turismo de países da América do Sul assinaram nesta quinta-feira (23) a “Carta de Foz do Iguaçu”, reunindo as principais metas para o setor na região. Abrir as fronteiras para o trânsito livre das pessoas entre os países é um dos objetivos. O assunto foi discutido durante 29ª Reunião de Ministros do Mercosul, no Cineteatro dos Barrageiros, nas dependências da Itaipu Binacional.

“Sabemos que há gargalos a serem vencidos na área de Segurança Pública, na Tributária, mas vamos trabalhar junto aos nossos governos para que as fronteiras cheguem ao ponto de serem abertas, fazendo jus ao bloco de que fazemos parte, que é o Mercosul. Esse é o objetivo final que queremos alcançar”, afirmou o ministro brasileiro Celso Sabino.

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O encontro também reuniu a ministra de Turismo do Paraguai, Angelita Duarte de Melillo; o ministro de Turismo do Uruguai, Tabaré Viera Duarte; a subsecretária de Turismo do Chile, Verónica Pardo Lagos; o cônsul da Argentina em Foz do Iguaçu, Alejandro Massucco; e o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri – entre outras autoridades e representantes do setor.

De acordo com Sabino, a experiência da União Europeia é um exemplo a ser seguido. “Queremos que o turista do Brasil possa ingressar livremente na Argentina, no Paraguai, no Uruguai, no Chile, e um turista da Europa, dos Estados Unidos ou de outros países faça a sua entrada em qualquer um desses países e transite livremente”, destacou.

Ele lembrou ainda que o fim da pandemia fez com que as pessoas viajassem mais, impulsionando o Turismo em todo o planeta. E esse é um movimento que precisa ser aproveitado pelos países da região. “Tivemos os melhores meses de agosto e setembro da história do Turismo do Brasil e as perspectivas até o final do ano é que as marcas sejam ainda melhores. Pretendemos encerrar o ano com mais de 106 milhões de viagens (aéreas) dentro do Brasil”, mencionou.

Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, a integração é o melhor caminho para impulsionar o setor que mais emprego gera no mundo. “Não há como enfrentar os grandes blocos econômicos se não estivermos juntos. Claro que respeitando as nossas características, mas há muito mais o que nos une do que o que nos separa. Itaipu está à disposição para contribuir com esse desafio que é desenvolver o Turismo”, ressaltou.

A subsecretária de Turismo do Chile, Verónica Pardo Lagos, lembrou que a região tem riquezas naturais – como as Cataratas do Iguaçu, a Amazônia e a Patagônia Chilena e Argentina – que cada vez mais atraem turistas de outras regiões do mundo. Assim como a cultura. “As pessoas querem conhecer as comunidades, a vida rural, a experiência, a gastronomia, o artesanato, a identidade local. Por isso, a única forma de poder mostrar isso para todo o mundo é trabalhando em conjunto.”

A integração das políticas para o setor também foi defendida pelos ministros Angelita Duarte de Melillo, do Paraguai, e Tabaré Viera Duarte, do Uruguai. “Uma das razões que estamos trabalhando é para fazer uma política de promoção conjunta nos mercados mais longínquos, como a Ásia”, exemplificou Duarte, citando a marca Visit South America (Visite a América do Sul).

Outros assuntos abordados na reunião e contemplados na Carta de Foz do Iguaçu foram o incremento da conexão aérea entre os países da região e com outros continentes e o combate ao assédio sexual.

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