Mercado ilegal faz Brasil perder R$ 94,4 bilhões em impostos com cigarros

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A Ponte da Amizade, entre Ciudad del Este e Foz do Iguaçu (Paraguai e Brasil, respectivamente), é um dos roteiros da entrada ilegal de cigarros no país (Foto: Arquivo/RFB)

Quatro em cada dez unidades vendidas no país em 2022 vieram do Paraguai ou foram fabricadas por empresas sonegadoras

Principal mercadoria contrabandeada do Paraguai para Brasil, o cigarro fez com que o país deixasse de arrecadar R$ 94,4 bilhões em impostos nos últimos 11 anos.

O mercado ilegal de cigarros, que responde por 4 em cada 10 maços consumidos no Brasil, é composto pelas marcas produzidas no país vizinho e que entram de forma clandestina, além de produtos fabricados por empresas brasileiras que não pagam impostos, informa Marcelo Toledo, na Folha de SP.

Dados do FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria) mostram que os cigarros contrabandeados representaram 33% do mercado em 2022, enquanto os fabricados no Brasil e que sonegam impostos somam outros 8%.

Embora esses 41% sejam um índice mais baixo que os de anos anteriores, a soma do prejuízo acumulado é muito danosa para o mercado brasileiro, segundo o presidente do FNCP, Edson Vismona.

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Em 2018, esses dois grupos de cigarros responderam por 54% do mercado, índice que subiu para 57% no ano seguinte —maior percentual da série histórica desde 2012.

O fechamento das fábricas no Paraguai durante a pandemia fez com que a produção caísse: os ilegais representaram 49% em 2020, 48% em 2021 e chegaram aos 41% no ano passado.

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