Maia na área Enquanto o presidente Jair Bolsonaro vive de maus bofes com praticamente tudo que o cerca, o presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia, voa em céu de brigadeiro. Ontem (2), ele foi o convidado da hora do almoço no Rio de Janeiro pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig), para discutir a agenda econômica e a Câmara dos Deputados.
Maia II O desenvolvimento do país, segundo a Abrig, precisa de uma agenda econômica forte e eficaz. “Fizemos um grande encontro de diálogo entre a Sociedade Organizada e o Presidente da Câmara em nossa Cidade do Rio de Janeiro que tem e vai voltar a ser Maravilhosa”, diz a entidade.
Em alta Talvez uma explicação para o mau humor de Bolsonaro seja a reprovação de seu governo, que subiu de 33% para 38%, segundo levantamento Datafolha divulgado ontem.
Em baixa Na contramão dos índices de reprovação que não para de subir, a aprovação do presidente continua caindo. De acordo com o Datafolha, desceu de 33% da pesquisa anterior para 29% agora. A avaliação regular foi de 31% para 30%, dentro da margem.
Ficha técnica A pesquisa nacional feita pelo Datafolha ouviu 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios.
Corda … O jornalista Celso Nascimento adiantou ontem, em seu Contraponto, que um surdo movimento de deputados da base aliada na Assembleia Legislativa pressionam o Palácio Iguaçu para trocar o atual secretário da Segurança Pública, coronel Rômulo Marinho, por outro profissional mais sensível às demandas do setor e mais atencioso nas relações com parlamentares.
…bamba As queixas se acumulam e não se restringiriam apenas às dos deputados, que reclamam das dificuldades de acesso ao secretário e ao atendimento de suas reivindicações, mas também a setores das polícias Militar e Civil.
Será? O gabinete do secretário disse estranhar as manifestações dos queixosos: as portas estão sempre abertas a todos, o plano de ação é o mesmo já definido desde o início do governo e, na medida do possível, as reivindicações são atendidas.
Fica Moro! Ainda sobre pesquisas, o Instituto Paraná Pesquisas foi a campo e perguntou, para 2.286 brasileiro de todos os estados, a respeito do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. A principal delas, sobre se ele deveria deixar a pasta, 58,8% disseram que não, 34,3% que sim e 7% não sabem ou não opinaram.
Menos, menos… A pergunta veio à público puxada pelas constantes desautorizações que Moro tem sido alvo do presidente Bolsonaro. E olha que ao ser convidado, o ministro da Justiça recebeu uma suposta “carta branca” para atuar contra a corrupção e o crime organizado.
Ronildo Pimentel
Editor