Brasil no G20 elege Foz do Iguaçu e Rio como cidades anfitriãs

Este ano, o Brasil preside o G20 e se comprometeu a realizar uma série de reuniões setoriais
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Crédito da foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional

Itaipu binacional e Rio de Janeiro vão sediar os encontros ambientais durante 2024, enquanto o Brasil estiver no comando do G20, grupo formado pelos países com as maiores economias mundiais.

Foz do Iguaçu anunciou os locais oficiais para as reuniões globais sobre transições energéticas e sustentabilidade ambiental, programadas para ocorrerem entre 30 de setembro e 4 de outubro.

Nessas mesmas instalações, serão realizados, de forma paralela, os encontros da Clean Energy Ministerial (CEM) e da Mission Innovation (MI).

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No Rio de Janeiro, aproveitando a movimentação em torno do Réveillon de Copacabana e do Carnaval, foram instalados estandes, galhardetes e painéis para destacar a importância do evento.

Brasil na Presidência do G20

Este ano, o Brasil preside o G20 e se comprometeu a realizar uma série de reuniões setoriais, coordenadas por vários ministérios, culminando com a cúpula dos Chefes de Estado no final de 2024, na cidade do Rio de Janeiro.

Como parte desse compromisso, a Itaipu – binacional geradora de energia – vai sediar não apenas sediando reuniões preparatórias, mas também apoiando ativamente o Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, liderado pelo Ministério de Minas e Energia.

Brasil no G20 elege Foz do Iguaçu e Rio como cidades anfitriãs
Foto: Arquivo/redação

Os temas centrais incluem aceleração do financiamento das trocas de matriz energética, aspectos sociais das transições e inovação em combustíveis sustentáveis.

“É extremamente apropriado que a Itaipu, símbolo de cooperação internacional, geração de energia limpa e desenvolvimento regional, seja o local escolhido para sediar um evento tão significativo”, avaliou Enio Verri, diretor-geral brasileiro da usina.

A escolha da Itaipu como sede do evento foi respaldada pela sua notável contribuição para a transição energética e liderança em programas socioambientais.

“Itaipu foi escolhida para apoiar este evento por conta da grande contribuição que oferece para a transição energética e por sua liderança no fomento e atuação de programas socioambientais” – justifica Ligia Leite Soares, chefe do escritório de Itaipu em Brasília.

Como funciona o G20

O G20 é formado pelos 20 países com principais economias opera de maneira distinta dos organismos internacionais tradicionais, dividindo-se em duas faixas de atuação: a Trilha de Sherpas e a Trilha de Finanças.

Durante a presidência brasileira, essas trilhas têm se aproximado e colaborado desde o início das reuniões para a gestão brasileira.

A Trilha de Sherpas é composto por emissários pessoais dos líderes do G20, responsáveis por supervisionar as negociações e coordenar a maior parte do trabalho preparatório.

O sherpa designado pelo governo brasileiro é chefiado pelo embaixador Maurício Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty.

Além das Transições Energéticas, existem grupos de trabalho (GTs) temáticos que abordam uma variedade de questões, incluindo agricultura, anticorrupção, cultura, desenvolvimento, economia digital, redução do risco de desastres, educação, emprego, sustentabilidade climática e ambiental, saúde, turismo, comércio e investimentos, empoderamento das mulheres, pesquisa e inovação.

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