A Itaipu Binacional investirá mais de R$ 6,4 milhões no Lar dos Velhinhos de Foz do Iguaçu, único abrigo para idosos na cidade.
O aporte faz parte da segunda edição do projeto “Longevidade com Dignidade: Cuidar, Proteger e Promover”.
A parceria terá três anos de duração, com o dobro do investimento do convênio anterior.
O objetivo é melhorar as condições de acolhimento de idosos com vínculos familiares fragilizados, em situação de pobreza, abandono e com necessidades especiais.
A ação segue as diretrizes do Governo Federal e visa investir em políticas públicas sociais e ambientais.
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A diretoria brasileira da Binacional, Enio Verri, destacou a importância do apoio ao projeto, enfatizando o cuidado aos idosos em situação de vulnerabilidade.
O presidente do Lar dos Velhinhos, Maicon Schneider, agradeceu a parceria e ressaltou o compromisso com o atendimento aos 72 residentes.
O investimento possibilitará a contratação de profissionais, como enfermeiras, nutricionistas e fisioterapeutas, além da adequação de espaços para atender às normas técnicas.
Também serão adquiridos suplementos para dietas especiais e realizada a manutenção das instalações, incluindo o sistema de incêndio.
A iniciativa visa ampliar os serviços oferecidos pela instituição, garantindo atendimento diário de enfermagem, fisioterapia e acompanhamento nutricional aos residentes.
O Lar dos Velhinhos desempenha um papel essencial na proteção de idosos em situação de vulnerabilidade social, assegurando integridade física, moral e qualidade de vida, conforme o Estatuto do Idoso.
Demanda para o Lar dos Velhinhos
O número de pessoas atendidas pelo Lar dos Velhinhos passou de 60 para 72 idosos(as) nos últimos três anos. O Conselho Municipal do Idoso identificou a necessidade de aumentar esse fluxo para 80 pessoas.
O foco de atendimento é o acolhimento para idosos(as) com 60 anos ou mais, independentes ou dependentes, com saúde debilitada, que não dispõem de condições para permanecer com a família.
Entre os motivos, estão a violência ou negligência, situação de rua e de abandono, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos identificados e acompanhados pelo Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas).
