Trincheira do CTG Charrua deve ser incluída no novo pedágio da BR-277 em Foz, diz Guto Silva

Se for incluída no novo pedágio da rodovia, as obras de passagem no antigo trevo do Charrua devem começar a sair do papel em quatro anos, acredita o secretário
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Solução para o retorno dos acessos do antigo trevo do Charrua deve vir com o novo pedágio da BR-277

A reabertura dos acessos que existiam no antigo Trevo do Charrua (rotunda em frente ao CTG Charrua), deve ser incluída no novo lote de concessão rodoviária do Governo do Estado, que inclui o trecho da BR-277, na área urbana de Foz do Iguaçu.

No local, deve ser construída uma trincheira, conforme prevê um estudo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre os acidentes no local, que o GDia teve acesso no início do ano passado. A informação sobre a execução da passagem, com possibilidade de sair do papel em 4 anos, é do secretário Estadual de Planejamento, Guto Silva.

Com o fechamento do antigo trevo do Charrua, no primeiro semestre de 2020 após a conclusão do viaduto da Avenida Costa e Silva, moradores e comerciantes das regiões da Vila A, Jardim Canadá, Parque Presidente I e II e outros bairros da região, ficaram sem possibilidade de circular de um lado para outro da BR-277.

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Desde então, várias soluções foram apontadas, porém nenhuma foi aprovada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit).

De acordo com Guto Silva, o Governo do Estado tentou incluir a execução da trincheira um acordo de leniência com a antiga concessionária de pedágio da BR-277, como ocorreu em outras obras rodoviárias, como um trevo de acesso em Cascavel.

“Mas daí teve um problema legal e foi assim por diante, a BR-277 é federal e o estado tem dificuldade de fazer qualquer intervenção porque tem que se ajustar para o DNIT, aquela coisa toda”.

Projeto ajustado

O secretário disse que a informação que tem é que a Prefeitura de Foz, em parceria com o Fundo Iguaçu, fez o projeto inicial da trincheira e que o DNIT fez as ressalvas num primeiro momento, pedindo corações.

“Parece que a Prefeitura já o fez e encaminhou para o DNIT. A informação que tenho é esta e está em processo de análise”, afirmou.

Guto Silva disse que conhece os problemas de isolamento no trecho, que “dividiu a cidade” e ainda agora com a duplicação da BR-469 (Rodovia das Cataratas) e com a Perimetral Leste, esta divisão irá se intensificar, caso não se busquem soluções.

“Então é assim, falei com o (Fernando) Furiati, que é o chefe do DER, que disse que está no novo plano de concessão rodoviária”.

“O (trevo do) Charrua está no novo pedágio. Qual que é a perspectiva do pedágio? O lote 6, aqui de Foz do Iguaçu, deve ir em janeiro apenas para leilão na Bolsa de Valores e aí, na previsão do cronograma, no ano três começa a fazer as obras prioritárias”, adiantou Guto Silva. Que completou: “Então, vamos dizer assim, num calendário realista, se for pedágio, é uma obra que vai acontecer daqui a quatro anos apenas”.

Várias frentes

O prefeito Chico Brasileiro (PSD) confirmou os trâmites e a elaboração do projeto da trincheira do CTG Charrua, em parceria com o Fundo Iguaçu, com os ajustes já aprovados pelo DNIT. Segundo ele, o município encaminhou a proposta em várias frentes com possibilidade de financiamento, com possibilidade algum sair antes do novo pedágio da rodovia federal dentro da área urbana de Foz do Iguaçu.

“O importante neste momento é a gente ter o projeto. Cadastramos no FOCEM, que é o Fundo para Convergência Estrutural do Mercosul, cadastramos no PAC, tudo o que é possível cadastrar projeto, a gente cadastra, onde vier o recurso, quem chegar primeiro vai fazer”, disse o prefeito. Que concluiu: “Estamos buscando de vários pontos, com Itaipu, com o governo do estado, com o governo federal e se não sair antes disso vai para concessão mesmo”.

Só trincheira

A resolução definitiva para o trânsito no local do antigo trevo do Charrua, passa por uma intervenção de engenharia, mais precisamente pela construção de uma trincheira sob a rodovia. Esta é a avaliação que chegou a PRF, responsável pelo patrulhamento e fiscalização do trecho de via.

Depois que a antiga estrutura foi fechada, os índices de acidentes caíram de forma vertiginosa no local, constatou um estudo do órgão, divulgado em fevereiro de 2023. O local concentrava um grande número de colisões transversais, com grande índice de letalidade tanto de passageiros como de condutores. A trincheira vai contemplar o fluxo de moradores e comerciantes da região da Vila A.

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