Chamou a atenção o comportamento de alguns parlamentares paranaenses durante a votação do projeto de lei de reajuste do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF).
A liderança da Oposição, incluindo a deputada federal Rosangela Moro (União Brasil), votaram pela promessa de campanha do presidente Lula (PT), que era de isentar até quem ganha R$ 5 mil, uma pauta de grande alcance social.
No entanto, parlamentares ligados ao União, Delegado Matheus Laila e Padovani, que eram considerados bolsonaristas, incluindo o pré-candidato a prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), votaram contra.
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O grupo, incluindo quatro parlamentares petistas, um do MDB, dois do PP e três do PSD, não atenderam aos apelos da oposição, que fez recurso de plenário e outras manobras na intenção de aprovar a isenção até R$ 5 mil.
No final, acabou aprovado a lei que viabiliza a isenção do IRPF de valores até dois salários mínimos (R$ 2.842,00). Parlamentares da oposição criticaram o que classificaram como “estelionato eleitoral” da proposta, pois o presidente Lula prometeu isenção até R$ 5 mil durante a campanha de 2022.
Além de Ducci, Laiola e Padovani, votaram contra o reajuste de R$ 5 mil Tadeu Veneri, Welter, Carol Dartora e Zeca Dirceu (PT), Sergio Souza (MDB), Marco Brasil e Toninho Wandscheer (PP) e Luciano Alves, Luiz Nischimori e Paulo Litro (PSD).