Com caso em Foz, Paraná já confirmou seis diagnósticos de Febre do Oropouche

As principais reações provocadas pelo vírus são dor de cabeça, dores musculares, náusea e diarreia. Caso de Foz foi importado.
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Com caso em Foz, Paraná já confirmou seis diagnósticos de Febre do Oropouche
Foto: Geraldo Budniak/ AEN

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou na última semana um caso de febre do oropouche em Apucarana, na Região Norte do Estado.

O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PR), por meio de uma unidade sentinela, que faz amostragem de sangue em pacientes.

Agora, o Estado investigará a origem do vírus para verificar se o caso é importado ou autóctone, além de outras especificidades.

Outros cinco casos já haviam sido detectados no Paraná neste ano, todos importados. Os registros aconteceram nos municípios de Curitiba, Lupionópolis e Foz do Iguaçu. Pacientes de Manaus e Rio Branco que foram atendidos no Estado também positivaram para a doença.

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“O Estado monitora de forma contínua a evolução de casos registrados, a fim de garantir um panorama completo da doença e agir de maneira mais assertiva. É válido considerar que, assim como nos casos de dengue, a febre do oropuche é uma condição evitável, sobretudo com ações de manejo ambiental”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A febre do oropouche é uma enfermidade provocada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, pertencente à família Peribunyaviridae.

É transmitida por mosquitos do gênero Culicoides, popularmente conhecidos como “maruim” ou “mosquito pólvora”. Geralmente é encontrado em regiões com alta umidade e presença de matéria orgânica.

Sintomas

Similares aos sintomas da dengue, as principais reações provocadas pelo vírus são dor de cabeça, dores musculares, náusea e diarreia. Também pode evoluir para diagnósticos mais graves, como manifestações hemorrágicas.

Com caso em Foz, Paraná já confirmou seis diagnósticos de Febre do Oropouche
Foto: Geraldo Budniak/ AEN

Atualmente, não existe vacina ou tratamento específico para a doença. Pacientes que possuírem os sintomas devem permanecer em repouso, realizando o tratamento sintomático e mantendo acompanhamento médico.

AEN

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