Enio Verri defende investimentos em pesquisas e parcerias com setor privado, na abertura de Congresso sobre bioquerosene

3º Congresso da Rede Brasileira de Bioquerosene e Hidrocarbonetos Sustentáveis para Aviação começou nessa segunda-feira (17) e segue até quarta-feira (19)
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Fotos: Jean Pavão / Itaipu Binacional

O diretor-geral brasileiro-geral de Itaipu, Enio Verri, participou da abertura do 3º Congresso da Rede Brasileira de Bioquerosene e Hidrocarbonetos Sustentáveis para Aviação, na noite dessa segunda-feira (17), em Foz do Iguaçu. O evento, um dos mais importantes do segmento no cenário científico e tecnológico do Brasil, continua até quarta-feira (19), no Wish Foz do Iguaçu Resort.

A abertura do congresso aconteceu no mesmo dia em que foi inaugurada a Unidade de Produção de Hidrocarbonetos Renováveis, pela Itaipu em parceria com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) e o projeto H2Brasil. É a primeira planta piloto do Brasil para a produção de petróleo sintético a partir de biogás, com foco na geração de combustível sustentável para aviação (Sustainable Aviation Fuel – SAF).

“Esse é um dia histórico para Itaipu. Voltamos a investir em pesquisa e conhecimento, resgatando o Parque Tecnológico Itaipu, que tinha sido reduzido nos últimos anos. Isso é apenas o início de grandes parcerias que nós já temos e esperamos ampliar na pesquisa. Queremos ampliar ao máximo a nossa contribuição com o avanço da ciência, com a inovação tecnológica e ampliação do País no cenário mundial”, afirmou Enio Verri.

Segundo ele, a relação do setor público com a iniciativa privada é essencial para o crescimento do País. “Não existe expectativa de desenvolvimento econômico sem inovação, sem a relação da academia com a iniciativa privada. E Itaipu quer participar desse processo, por meio de nosso parque tecnológico e das parcerias que temos com os órgãos públicos”, concluiu.

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O congresso tem o objetivo de promover a interação entre os diversos stakeholders envolvidos na produção e uso de combustíveis sustentáveis para aviação. O público-alvo do congresso é formado por pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa, profissionais de empresas do ramo de aviação e combustíveis, indústria de biocombustíveis, representantes de entidades, profissionais liberais e governo. Ao longo dos três dias serão apresentados trabalhos técnico-científicos, palestras, minicursos e uma feira tecnológica.

Também participaram da abertura do congresso a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho; o senador Laercio José de Oliveira; o diretor-presidente do CIBiogás, Rafael González; a representante da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e presidente do congresso, Amanda Duarte Godim, entre outras autoridades.

Matriz verde
Além de investir na tecnologia do biogás, Itaipu investe na sustentabilidade de seus equipamentos e em novas tecnologias da agenda verde, entre outras iniciativas e ações, que também priorizam a questão social. “A pauta verde é uma das prioridades do governo Lula e o Brasil está na vanguarda da transição energética mundial, com uma matriz majoritariamente limpa e renovável, a exemplo da própria usina de Itaipu, e com robustos investimentos na diversificação de outras fontes renováveis”, comentou Enio.

Para garantir a segurança energética do Brasil e Paraguai, a Itaipu está investindo R$ 3,4 bilhões nos próximos 14 anos na atualização tecnológica de seus equipamentos, assegurando maior produtividade e confiabilidade na geração de energia para o desenvolvimento dos dois países sócios do empreendimento. Já na modernização do sistema de transmissão em corrente contínua, que transmite do Paraguai para o Brasil a energia produzida pelo setor de 50 Hz, os recursos somam R$ 2 bilhões.

A Itaipu também incentiva e investe em novas tecnologias. Em energia fotovoltaica, a Itaipu aplicou R$ 170 milhões, para 184 municípios usarem em edificações públicas, como hospitais e escolas. A empresa também investe em biodigestores de pequeno porte em propriedades rurais, evitando a contaminação da água e do solo. E os benefícios vêm para todos, maior economia na conta de luz, menos poluição e menor pressão da demanda sobre o Sistema Interligado Nacional (SIN).

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