Joan Fercí detém direitos sobre uso da marca na América Latina desde 1994 e tenta produzir versões de esportivos no continente. Lamborghini busca impedir produção
Uma história no mínimo curiosa vem se desenrolando entre o governo do Paraguai, a Lamborghini e um empresário mexicano. Em 1994, Jorge Antonio Fernándes García, também conhecido como Joan Fercí, obteve os direitos sobre a marca Lamborghini na América Latina.
Lembra o Jornal do Carro que os papéis foram comprados da Chrysler, que detinha o controle sobre a fabricante de esportivos e valem por 99 anos.
No entanto, a “Lambo” passou às mãos da Volkswagen em 1998, o que mudou a relação da sede na Itália com o empresário. Tudo porque Fercí criou por aqui a Lamborghini Latinoamérica SA. A empresa não tem qualquer relação com a matriz italiana, muito menos com a Volkswagen. E, desde 2006, tenta abrir uma linha de produção de um Lamborghini “legítimo” na América Latina. Só que além de usar os emblemas e o nome, Fercí só tem direitos para produzir um único modelo da marca, o Diablo. O esportivo deixou de ser fabricado pela matriz em 2002.
E o Paraguai?
Segundo informações do portal Autoblog Argentina, nenhum plano no país portenho se concretizou. Isso fez o empresário se voltar ao Uruguai para tentar abrir uma fábrica. Também não deu certo. Agora, Fercí tenta emplacar a Lamborghini Latinoamérica SA no Paraguai.
Mas, a julgar pela reação do governo paraguaio ao descobrir que a empresa do mexicano não tem relação com a matriz italiana, os planos dificilmente irão adiante. Fercí chegou a se encontrar no último dia 23 de setembro com o presidente do Paraguai, Mario Benitez. O mal entendido estremeceu o país vizinho.
Com a premissa de fabricar uma versão elétrica do extinto esportivo por lá, Joan Fercí chegou a falar sobre a instalação de um centro de pesquisa, desenvolvimento e estilo com a chancela Lamborghini no Paraguai.
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