Zé Elias 44 quer destinação de 3% do ISS à cultura de Foz do Iguaçu

Candidato assinou Carta-Compromisso com a Cultura durante evento promovido pelo Conselho Municipal de Políticas Culturais
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Zé Elias em ato de apoio as pautas culturais de Foz do Iguaçu Fotos: Divulgação/União Brasil

Com o salão da Fundação Cultural de Foz do Iguaçu ocupado por artistas e agentes culturais, o candidato Zé Elias 44 participou da assinatura do Termo de Compromisso preparado pelo Conselho Municipal de Políticas Culturais nesta sexta-feira (27). O documento prevê apoio às iniciativas da casa dentro do cenário cultural da cidade e sugere que os candidatos possam valorizar e fortalecer essas iniciativas, criando possibilidades a artistas e agentes culturais na cidade. 

“Entendemos que o Sistema Municipal de Cultura não deva passar por retrocessos tais como cortes de orçamento e/ou precarização de projetos já existentes, além de cumprir integralmente a Lei 5.431 que institui o Plano Municipal de Cultura incluindo os objetivos e metas do cronograma”, aponta o documento. 

O aumento da participação da cultura no Orçamento Municipal, defendido por Zé Elias, também figura como interesse comum no documento. “Não há como a gente pensar em cultura se não pensarmos num aumento do orçamento. Hoje os R$ 16milhões recebidos são uma miragem, pois sabemos que gastos efetivos com a cultura chegam a apenas 25% deste valor”, comentou o candidato. 

Foz Fazendo Arte
Zé Elias também defendeu que as empresas locais possam destinar 3% do ISS à cultura, fortalecendo ações como o Foz Fazendo Arte, que hoje chega a 8 mil pessoas em diversas regiões da cidade. “A gente tem pensado na cultura com muita vontade, quer que o artista possa viver da sua arte e aqui em Foz a gente percebe o quanto isso é difícil. Precisamos que as empresas tenham esse direcionamento e contribuam com a cultura para que tenhamos projetos a longo prazo.”

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A integração da tríplice fronteira e o fortalecimento de eventos culturais também foram pautas do encontro. “Precisamos fazer a integração de ações entre Brasil, Paraguai e Argentina de forma definitiva.” Para ele, a cultura vem sendo maltratada apesar dos esforços despendidos pela equipe da Fundação Cultural.

Economia criativa
Outro ponto de atenção do candidato foi a necessidade de aproximar a economia cultural, a economia criativa das ações previstas para os próximos anos junto à cultura local. “Em alguns locais do país a economia criativa vai atingir o PIB da indústria automobilística, então sabemos que nos próximos anos na economia criativa vai gerar muito trabalho, e ela já deveria estar linkada à Fundação.” 

Zé Elias também falou sobre a importância da valorização da cultura e da arte nas escolas. “Precisamos estar presentes onde muitos artistas nascem e se mostram. Toda criança precisa saber que a arte pode ser um caminho a ser trilhado, por isso é tão importante que a criatividade seja incentivada desde cedo”. 

Além desses temas, a carta assinada por Zé Elias também orienta o futuro governante à criação do Museu Municipal (previsto no artigo 42 da Lei 4.470), habilitar o município a receber verbas estaduais e federais destinadas à cultura, inclusive  a PNAB Política Nacional Aldir Blanc, manter e ampliar o programa Foz Fazendo Arte (Lei 5458-2024),  nomear somente profissionais habilitados com qualificação técnica e reconhecida atuação cultural para os cargos da Fundação Cultural, além de fortalecer diálogo com o CMPC como órgão competente e qualificado para avançar nas políticas culturais e reconhecendo seu protagonismo e deliberações.

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