O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Joaquim Silva e Luna, falou da importância de discutir o tema no ambiente da usina e para o setor elétrico brasileiro
A Associação das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), em parceria com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e a Itaipu Binacional, está realizando o Colóquio Técnico de Segurança Cibernética, evento que tem a finalidade de debater a segurança das informações no ambiente elétrico brasileiro, promovendo debates sob o uso de práticas NOC/SOC, com a participação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e especialistas na área.
Evento é realizado na Superintendência de Informática da Itaipu, entre 6 e 7/11, com a coordenação do Centro de Estudos Avançados em Proteção de Estruturas Estratégicas (Ceape²) do PTI. Pela programação, o Colóquio Técnico prevê um amplo debate sobre a proteção de informações, experiências e práticas, desde a implantação à operação, adotadas em Network Operation Center (NOC) e Security Operation Center (SOC) das empresas do setor elétrico.
Após todos os debates e palestras, será elaborado um relatório de segurança cibernética, servindo de referência em atividades que envolvam segurança da informação no setor elétrico.
Na abertura do evento, o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Joaquim Silva Luna, falou, por videoconferência, como o tema de segurança cibernética é importante para a Itaipu. “Quero dar boas-vindas à todos os participantes e desejar um bom evento, que todos tirem proveito destas discussões, para o ambiente da Itaipu e das empresas do setor elétrico”, disse Silva e Luna.
Também por videoconferência, o diretor técnico executivo da Itaipu, Celso Torino, mencionou a preocupação da área técnica da empresa com as atualizações digitais que estão ocorrendo. “A Itaipu está passando por uma fase de atualização e nos preocupa não só discutir tecnologia, mas a inserção dessa tecnologia na empresa. Esse evento é prioridade para nós, e, certamente, nos ajudará nesse processo”, avalia Torino.
O evento conta com o apoio da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (ABRATE), a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a Eletrobras Furnas, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Universidade de Brasília (UnB) e o Exército Brasileiro.
Foto: Kiko Sierich/PTI
