Baixa população e falta de sustentabilidade financeira são os motivos para reincorporação de Ramilândia e Serranópolis do Iguaçu a seus antigos municípios
Dois municípios do extremo-Oeste do Paraná, Serranópolis do Iguaçu e Ramilândia, podem ser reincorporados aos antigos municípios de suas emancipações se não crescerem e terem sustentabilidade financeira.
É o que prevê uma das medidas do pacote de reformas entregue pelo esta semana pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao Congresso Nacional.
A iniciativa prevê a extinção de municípios com menos de cinco mil habitantes que não tenham arrecadação própria superior a 10% de suas receitas até 2023.
Ramilândia, com 4,.6 mil habitantes, é bastante novo e foi ciado em 30 de janeiro de 1991, através da Lei Estadual nº 9.562, com território desmembrado de Matelândia.
A instalação oficial ocorreu no dia 1º de janeiro de 1993. Localizado ao longo do trecho da BR 277, possui 6% de autonomia financeira.
Outro que será afetado com a medida é Serranópolis do Iguaçu (foto acima), com uma população de 4,6 mil habitantes e uma sustentabilidade financeira de 8% , conforme dados da secretaria do Tesouro Nacional.
O município é resultante da união de dois Distritos Administrativos – Flor da Serra e Jardinópolis, desmembrados de Medianeira.
A junção, somada ao Parque Nacional do Iguaçu, deu origem ao nome de Serranópolis do Iguaçu. Data de sua emancipação é de 7 de dezembro 1995.