Orientação contra venda e consumo de bebidas em vidro no carnaval do Largo da Ordem, em Curitiba

Segurança Pública e setor privado se unem em comunicado aos estabelecimentos de gastronomia e entretenimento e foliões do Carnaval 2025
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Fábio Aguayo, presidente da Abrabar, em reunião com o Major Deverson e Capitão Leônidas e representantes da Prefeitura e conselhos de Segurança do São Francisco e Centro Seguro (Foto: Divulgação/Abrabar)

Os bares e casas noturnas de Curitiba na região do Largo da Ordem, centro histórico de Curitiba, não devem vender bebidas em garrafas de vidro e servir o líquido em copos descartáveis para consumo em logradouros públicos no fim de semana de Carnaval 2025 (1º a 4 de março). O comunicado conjunto da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) e órgãos de segurança, quer evitar riscos a segurança dos frequentadores de bares e participantes dos blocos carnavalescos.

“Excepcionalmente, no período da madrugada de domingo, dia 02, fica restrita a venda de bebidas alcoólicas após as 3 da manhã para clientes externos”, alerta a orientação. No entanto, a comercialização e consumo podem seguir normalmente na área interna que tenha capacidade de acomodação de alvará de bombeiro. “No trecho e locais de aglomeração, será feita a limpeza e lavagem na área pela equipe da Prefeitura, para a montagem das barracas da Feira do Largo da Ordem”.

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O comunicado lembra que a fiscalização ficará de responsabilidade da Polícia Militar, Guarda Municipal e Agentes de Fiscalização da Prefeitura Municipal de Curitiba. “A recomendação da Abrabar é também uma orientação da Polícia Militar, que organiza os últimos detalhes de prevenção e segurança para iniciar a Operação Carnaval de Curitiba 2025”, informou o presidente Fábio Aguayo..

Acordo conjunto

O acordo foi estabelecido em reunião com o Major Deverson e o Capitão Leônidas da Polícia Militar, na sede do 1ª Companhia e 12º Batalhão, responsável pela área central de Curitiba. Participaram ainda representantes da Prefeitura, através do Instituto Municipal de Turismo, CONSEG-São Francisco e Centro Seguro. A solicitação foi feita diretamente à Abrabar, que esteve presente como entidade de classe empresarial do setor. 

No ano de 2024 foi feito também um pedido do Ministério Público do Paraná (MPPR), recordou Aguayo. Um dos principais pedidos da Abrabar é a questão de reforço na segurança e na prevenção de furtos de objetos dos estabelecimentos e celulares dos foliões e clientes, bem como a fiscalização da procedência de bebidas alcoólicas comercializadas por ambulantes. 

O compromisso do Carnaval, segundo o comunicado, é de toda sociedade, e a excepcionalidade é apenas em um período curto para que outros profissionais possam exercer seus trabalhos na feira com condições de higiene e salubridade. “Assim, os cidadãos e turistas diurno possam usufruir de forma segura e agradável o ambiente da feira, que traz tanto retorno ao turismo, economia e geração de emprego e renda à cidade de Curitiba”, completa a Abrabar.

@fozdiario

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