Infraero instala fingers entre a pista e o terminal, que estarão disponíveis a partir do dia 15 de dezembro. Melhorias e ampliação da pista de pouso e decolagem, parte bancada por Itaipu, darão novo status ao terminal.
A Infraero iniciou na segunda-feira (25) a instalação de pontes de embarque e desembarque, mais conhecidas como fingers, no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu (PR), que está recebendo recursos de grande porte da Itaipu Binacional em várias outras obras.
São investimentos que têm aderência à missão ampliada da usina, que é “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”.
Segundo a Infraero, serão quatro pontes de acesso entre o terminal de passageiros e as aeronaves, com funcionamento previsto para dia 15 de dezembro. Dentro do projeto de modernização do terminal, ainda estão previstas as ampliações das salas de embarque, que serão no piso superior do aeroporto, e das salas de check-in.
Entre as principais obras de revitalização do aeroporto, aquela que é considerada a mais importante é a ampliação da pista de pouso e decolagem, com custo de R$ 70 milhões, dos quais R$ 55 milhões são financiados pela Itaipu e os outros R$ 15 milhões pela Infraero.
A usina binacional também está investindo em obras no pátio de manobras de aeronaves e na duplicação dos 800 metros de pista que ligam o aeroporto à BR-469, a Rodovia das Cataratas.
“Todas essas intervenções vão significar mais passageiros, que serão atendidos com mais conforto e com serviços comuns em aeroportos de cidades maiores”, diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna. A capacidade do terminal passará de 2,6 milhões para 5 milhões de passageiros/ano.
Ele acrescenta que “com a ampliação da pista de pouso e decolagem, Foz do Iguaçu poderá receber aviões de grande porte, permitindo voos diretos para países da América do Norte e da Europa”.
De acordo com o diretor de Coordenação de Itaipu, general Luiz Felipe Kraemer Carbonell, “mais do que um aeroporto internacional, o que o terminal já é, por causa dos voos para Peru, Chile [agora em dezembro] e Bolívia [idem], ele será ‘intercontinental’, pois poderá receber voos de outros continentes”.
Segundo Carbonell, as obras do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu representarão uma grande mudança de status do destino Iguaçu em relação a outros roteiros e para viajantes do mundo inteiro.