Uma armadilha fotográfica do Projeto Onças do Iguaçu registrou um flagrante raro e revelador da vida selvagem: a onça-pintada Cacira, uma das mais conhecidas e queridas do projeto, foi vista se alimentando de um tatu no interior do Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu.
O registro foi feito por câmeras instaladas em pontos estratégicos da unidade de conservação. A cena destaca o comportamento natural da espécie e reforça o papel essencial da onça-pintada no equilíbrio ecológico.
“Onças são predadoras de topo da cadeia alimentar e se alimentam de uma variedade de presas — inclusive tatus”, publicou a equipe do projeto nas redes sociais. “Elas ajudam a equilibrar os ecossistemas, controlando populações e mantendo a saúde da floresta.”
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A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e o terceiro maior do mundo. Na Mata Atlântica, no entanto, a espécie está criticamente ameaçada de extinção, com menos de 300 indivíduos registrados.
Por isso, cada flagrante como esse representa mais do que uma bela imagem da fauna: é um importante indicativo sobre o estado de conservação do bioma.
Cacira é uma das cerca de 25 onças-pintadas que habitam o Parque Nacional do Iguaçu, atualmente o único local da Mata Atlântica onde a população da espécie apresenta crescimento.
Com 185 mil hectares, o parque abriga 80% das florestas remanescentes do Paraná e é considerado uma das áreas mais relevantes de Mata Atlântica no interior do Brasil.
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