O mês de junho de 2025 foi marcado por extremos climáticos em Foz do Iguaçu e em várias regiões do Paraná. Com temperaturas mais baixas e chuvas muito acima da média, o mês entrou para a história como um dos mais frios e chuvosos dos últimos anos, segundo dados do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).
Em Foz do Iguaçu, o volume de chuvas chegou a 358 mm, valor que representa mais de quatro vezes a média histórica para o mês, que é de 86,1 mm. Foi uma das maiores anomalias já registradas na cidade. No Sudoeste do Estado, Cruzeiro do Iguaçu atingiu a marca impressionante de 543,4 mm, superando em mais de 400 mm a média para junho, que é de 136,4 mm.
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Além da chuva, o frio também se destacou. As temperaturas médias ficaram abaixo do normal em praticamente todas as estações meteorológicas do Estado, com destaque para Umuarama, no Noroeste, que registrou uma média 4,3°C abaixo da média histórica. Santa Maria do Oeste e Candói também apresentaram recordes de frio desde a instalação de suas estações.
A massa de ar frio que atingiu o Paraná trouxe mínimas negativas para várias cidades. O menor valor foi registrado em General Carneiro, com -7,8°C, muito próximo da menor temperatura histórica já medida no Estado: -7,9°C em julho de 2021.
O cenário de neutralidade climática, sem a presença dos fenômenos El Niño ou La Niña, contribuiu para que as condições seguissem próximas ao comportamento climatológico esperado. Mesmo assim, a frequência de frentes frias e formações de baixa pressão foram determinantes para o volume elevado de chuvas e para o avanço do frio em diversas regiões do Paraná.
Com a chegada de julho, a tendência é de manutenção do clima frio, com novas ondas de ar polar previstas, além de pancadas de chuva ocasionais devido à persistência das frentes frias na região Sul.
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