Thales Santana Silva tomou posse como novo presidente da diretoria executiva do Clube GRESFI para a gestão 2025/2028. A cerimônia de passagem de cargo entre Raul Luiz Corrêa e Thales Santana ocorreu após a Assembléia Geral Ordinária presidida por Thiago Werner, presidente do Conselho Deliberativo.
“É com grande honra que, como presidente desta assembleia, participo deste momento simbólico e, ao mesmo tempo, profundamente significativo: a cerimônia de passagem de cargo entre os presidentes do nosso amado clube GRESFI. Hoje, não testemunhamos apenas uma troca de funções, mas a continuidade de um compromisso institucional. Agradecemos profundamente ao presidente Raul Corrêa por sua dedicação, liderança e pelas contribuições que deixaram um legado sólido e inspirador. Sua gestão foi marcada por diálogo, transparência, avanços institucionais, etc.
Ao mesmo tempo, damos boas-vindas ao novo presidente, Sr. Thales Santana, cuja trajetória e capacidade nos dão plena confiança de que o órgão seguirá em boas mãos. Assumir uma liderança é assumir responsabilidades, desafios e, sobretudo, a missão de servir com ética, equilíbrio e visão de futuro. Esta assembleia se coloca à disposição para o diálogo, a cooperação e o fortalecimento institucional contínuo”, destacou o presidente do Conselho Deliberativo.
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A nova diretoria do Clube GRESFI é formada por:
Thales Santana Silva – Presidente
Raul Luiz Corrêa – Vice-Presidente
Carlos Hercules Ramos Zupo – Secretário
Edismar Viana Luna – Diretor Jurídico
André Mello – Diretor Social
Fernando Lazzari – Diretor Esportivo
Luiz Macedo – Diretor Administrativo
“Sabemos que a força de nossas instituições está justamente na transição serena, na alternância democrática e no respeito às normas que regem nossa convivência. Este ato reafirma nosso compromisso coletivo com a estabilidade, a responsabilidade e o progresso.
Desejamos ao novo presidente muito êxito nesta jornada. Que a experiência acumulada e os novos propósitos se combinem para promover ainda mais avanços à frente do Clube GRESFI.Viva o espírito público e a democracia”, finaliza Thiago Werner.
GRESFI
O Grêmio Esportivo e Social de Foz do Iguaçu (Gresfi) tem uma história rica e profundamente ligada ao desenvolvimento da cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná. Sua origem está conectada ao primeiro aeroporto da região, o Aeroporto do Parque Nacional do Iguaçu, que foi inaugurado em 1941. Antes disso, o local já funcionava como um campo de aviação desde 1935, atendendo à necessidade de ligar Foz do Iguaçu ao resto do estado e do país, especialmente após a criação do Parque Nacional do Iguaçu, que atraiu mais visitantes à região.
O aeroporto foi projetado com um terminal de passageiros e uma torre de controle, sendo um marco arquitetônico desenhado por Ângelo Murgel. Ele desempenhou um papel importante na história local, recebendo figuras ilustres como o presidente Getúlio Vargas, em 1944, e funcionando como um ponto aduaneiro para entrada de estrangeiros no Brasil.
Em 1970, suas operações foram transferidas para o novo Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu/Cataratas, e o prédio original foi desativado como instalação aeroportuária.
Foi nesse contexto que o Gresfi surgiu.
Fundado em 15 de novembro de 1967, o clube nasceu da união de três agremiações locais: o Guairacá Esporte Clube (1945), o Grêmio Olavo Bilac (1951) e a Caixa Esportiva e Beneficente dos Graduados do 1º Batalhão de Fronteira (1965). Inicialmente criado por suboficiais, subtenentes e sargentos das Forças Armadas, o Gresfi assumiu as instalações do antigo aeroporto em 1972, após o imóvel ser cedido por Antônio Ferreira Damião Netto, seu antigo proprietário. O primeiro evento social realizado no espaço foi o carnaval de 1972, marcando o início de uma nova fase como um clube social e esportivo.
Desde então, o Gresfi se tornou um ponto de referência em Foz do Iguaçu, sediando eventos como bailes, formaturas e casamentos, e sendo um espaço de convivência para a comunidade. Sua localização central, próxima à Avenida JK, e a preservação do prédio histórico contribuíram para sua relevância. Em 2019, um projeto de extensão da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), coordenado por Pedro Louvain, pediu o tombamento do prédio como patrimônio cultural municipal, reconhecendo seu valor histórico e arquitetônico.
Esse pedido foi deferido em 2024 pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, oficializando o Gresfi como parte do legado cultural da cidade.
Hoje, o local abriga o Espaço de Memória do Gresfi, uma iniciativa da UNILA em parceria com o clube, que resgata tanto a história do antigo aeroporto quanto a do próprio Gresfi. O espaço, aberto à visitação gratuita aos sábados, conta com exposições sobre a aviação, incluindo a influência de Santos Dumont — que visitou Foz em 1916 e foi pivotal na criação do Parque Nacional do Iguaçu —, além de objetos e documentos que narram a trajetória do clube e da região. Assim, o Gresfi é mais do que um clube: é um símbolo da identidade iguaçuense, conectando o passado aeronáutico e o presente comunitário de Foz do Iguaçu
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