A taxa de ocupação da rede hoteleira para o período das férias escolares de julho confirma a tendência de crescimento do turismo em Foz do Iguaçu, observada ao longo do primeiro semestre de 2025. Levantamento realizado pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sindhotéis) aponta que a média de reservas já supera 67% dos leitos disponíveis na cidade para o período de 11 a 27 de julho.
A pesquisa, conduzida entre os dias 4 e 9 de julho, também revela um aumento de 10% na ocupação hoteleira em relação ao mesmo período do ano passado, ressalta o impresso GDia.
Resorts e hotéis classificados como 4 estrelas aparecem como os mais procurados, com 72% de ocupação, seguidos por estabelecimentos de 3 estrelas (70%), 5 estrelas (64%) e 2 estrelas (56%).
Segundo Camilo Rorato, presidente do Sindhotéis, o índice pode ser ainda maior devido à demanda de turistas de última hora, sobretudo famílias de cidades próximas, como Cascavel e Toledo. “As famílias aproveitam as férias escolares e acabam vindo todos juntos, muitas vezes sem reserva prévia”, observa.
O sindicato destaca que a designação por estrelas utilizada no estudo é ilustrativa, baseada em uma matriz comparativa de 1996, e não substitui a classificação oficial do Ministério do Turismo.
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Os dados da hotelaria acompanham o desempenho positivo do principal atrativo do destino. Entre janeiro e junho deste ano, o Parque Nacional do Iguaçu registrou 946.420 visitantes, um crescimento de 10,91% em relação ao mesmo período de 2024.
O aumento na visitação reforça a expectativa de que o parque possa se aproximar de seu recorde histórico, com mais de dois milhões de ingressos vendidos em 2019, antes da pandemia.
Além das Cataratas do Iguaçu, que seguem como termômetro da atividade turística na tríplice fronteira, Foz do Iguaçu também recebe grande fluxo de visitantes que se deslocam para o turismo de compras em Ciudad del Este, no Paraguai, o que amplia o impacto econômico do setor para a região.
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