Celebrar a importância do papel paterno na vida familiar é algo que ocorre há mais de quatro mil anos. O jovem Elmesu, na antiga Babilônia, esculpiu em argila o que seria considerado o primeiro cartão de Dia dos Pais. Ele teria desejado sorte, saúde e vida longa para seu pai, o rei Nabucodonosor; votos que perpetuaram-se por diversas civilizações, à princípio de maneira informal.
É um privilégio convivermos com tantos companheiros que também possuem a dádiva e missão de serem Pais.
Agosto é o mês dedicado às vocações; e por imitação do segundo domingo de maio – no qual é comemorado o Dia das Mães – temos o Dia dos Pais.
Sabemos que no Brasil esse dia é comemorado porque antigamente no dia 16 de agosto celebrava-se o dia de São Joaquim, pai de Nossa Senhora e, por isso, adotou-se esse dia e depois o domingo para essa comemoração. Devido a esse fato, nesta data é comemorada a vocação matrimonial, em homenagem às famílias: o berço das vocações.
No Brasil, o dia dos pais só foi comemorado pela primeira vez em 1953, no dia 16 de agosto. Pensada por um publicitário chamado Sylvio Bhering, à época diretor do jornal O Globo e da rádio homônima.
PAI É MUITA COISA
Basta um abraço sincero para a alma identificar que Ser Pai está na essência e não no DNA
O poeta e cordelista nordestino Braulio Bessadeclamou que
“(… É todo tipo de pai. Pai que é mãe, pai que é tio, pai avô,
Pai amigo, existe até Pai que é Pai,
Pois os laços de sangue não valem mais
Do que um nó feito nos laços do amor”.
Pai é amor, dedicação, apoio e abdicação;
Pai é presença, compreensão, cumplicidade, oração;
Pai é felicidade, respeito, carinho, educação;
Pai é fortaleza, responsabilidade, amizade, proteção;
Pai é saciedade,afeto, vocação e missão;
Pai é eternidade, segurança, bondade, recordação.
PAI É PAI!
O Amor de pai, é um amor que não envelhece. Não esmorece.
Um amor que transforma qualquer palavra em prece.
Um amor atento, que não se distrai. Um amor que fica e não se vai.
O acadêmico da Abrol, companheiro Gilmar Cardoso descreve com profunda emoção ao falar sobre o Pai, no poema – Ciclo Vital – “Sentado junto ao meu velho/recordando o que ele passou/falando de antigamente/das coisas que sente/das diferenças da gente/do tempo que voou…/da infância que tão longe ficou/das lembranças/de quando ao lado do seu pai sentou/para ouvir as histórias/que o meu avô presenciou/Papai me diz que ainda sou uma criança/e da sua idade/não tenho nem a metade/Mas que os dias passarão/verei bons tempos/alguns contratempos/Sentar-me-ei com meu filho/e essa é uma inevitável realidade:/o garoto viverá de esperanças/e então já estarei vivendo de saudades/.
PAI, três letras, apenas. Mas com um sentido profundo. Céu, também só têm três letras, no entanto, é a redenção do mundo!
O carinho e a homenagem do amigo de sempre, àqueles a quem o rei Roberto Carlos cantou, “… olhando seus cabelos, tão bonitos, beijo sua mão e lhe digo: – meu querido, meu velho, meu amigo!” .
Compartilho a mensagem da cantora gospel Bruna karla
“Pai, amigo de todas as horas
Diz a verdade até se doer
Pai, espelho pra minha jornada
Mamãe fez bem em te escolher!”.
Concluo com o rapper e compositor Gabriel Pensador, em Muito Orgulho, Meu Pai:
“Quando eu crescesse, eu queria ser que nem você
Agora eu já cresci e ainda quero ser
Eu tenho orgulho do pai e tenho cada vez mais
É muito orgulho, meu pai, e gratidão!”
Aos pais presentes e aos que se tornaram saudades; por tudo o que temos e somos, pela nossa Família, pelo dom da vida, e nessa data em especial, pelo seu dia, – PARABÉNS E MUITO OBRIGADO, conforme o nosso lema rotário anual: Seguimos Unidos Para Fazer o Bem!
*Gilmar Cardoso, advogado, poeta, membro da Academia Mourãoense de Letras, do Centro de Letras do Paraná , da Academia de Cultura de Curitiba e da Academia Brasileira Rotária de Letras – Abrol/Pr
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