Na mesma semana, duas equipes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) de Foz do Iguaçu tiveram destaques em competições relevantes para suas áreas. No sábado, (13), estudantes do curso de Ciências da Computação da foram os vencedores do Paraná na 1ª fase da Maratona de Programação, um evento da Sociedade Brasileira de Computação. Na quarta-feira (17), os acadêmicos Eduardo Marcelo Schmidt da Silva e Igor Alves Meira Leite (Unioeste) junto de José Henrique de Toledo Filho (Unila) receberam medalha de prata na BRICS Competition of Skills Development and Technology Innovation 2025.
Durante o congresso InovaCities, realizado em Foz do Iguaçu nesta semana, os dois estudantes de Engenharia Mecânica da Unioeste e o terceiro integrante de Engenharia Física da Unila apresentaram, em Inglês, o projeto “Phoenix Drones”, desenvolvido na Unioeste e que usa drones voltado para área agrícola. O projeto está sendo desenvolvido no programa de pré-aceleração da Unioeste, o Unihub. A equipe garantiu a medalha de prata, mesmo concorrendo com propostas avançadas de países como Argentina, Índia e China. O trabalho surpreendeu o júri internacional formado por especialistas da China, do setor aeronáutico e do empreendedorismo. “A medalha significa muito para a universidade. Fomos apresentar um projeto em fase inicial, para validar o conceito, e acabamos saindo com a premiação, o que para nós foi inesperado, pois o projeto ainda está em fase inicial”, conta Eduardo Marcelo Schmidt da Silva.
“Esse prêmio mostra que a etapa aberta de pré-inclubação do Unihub Foz já deu frutos. Esse grupo participou dessa etapa e agora recebe reconhecimento em nível internacional”, comenta o professor Eduardo Cesar Dechechi, coordenador do Unihub Foz.
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Maratona
A 1ª fase da Maratona de Programação da SBC contou com 12 equipes da Unioeste, sendo a Papibaquígrafo Trevoso a melhor do Paraná e segundo lugar na região Sul. No ranking nacional, de 980 times, obteve a 19ª melhor colocação, à frente de universidades mais tradicionais. Esse ranking foi publicado após a finalização da maratona em todos os estados, no mesmo dia.
A maratona é realizada desde 1996, destinada a alunos de cursos de graduação e início de pós-graduação na área de Computação e afins. Os times são compostos por três estudantes, que precisam resolver, durante 5 horas, o maior número possível de 12 problemas fornecidos.
A Papibaquígrafo Trevoso completou oito questões no tempo de prova e se classificou para a etapa nacional. “Durante a prova, desenvolvemos algoritmos para resolver as questões, que têm diferentes níveis de dificuldade. Algumas são mais de interpretação, porém em outras, precisamos estudar muito para chegar no resultado e codificar o problema no computador”, conta o estudante Gabriel Mendelli, do 2º ano do curso de Ciências da Computação da Unioeste. Agora, os três integrantes da equipe se preparam para a etapa nacional, que ocorre em novembro na cidade de São Paulo.
Aliança Estratégica
A consolidação das equipes da Unioeste ganhou um forte apoio neste ano, com o recebimento de bolsas de estágio financiadas pelo Itaipu Parquetec através de convênio com a Superintendência de Informática da Itaipu Binacional. Com elas, seis estudantes ficaram responsáveis de organizar amistosos dentro do curso e também orientar novos alunos no treinamento para participar de competições como esta. “Essa maratona tem um espírito competitivo que vai além de quem venceu ou não. Porém, nosso resultado demonstra a boa formação dos nossos alunos e como eles estão no mesmo nível de grandes universidades, como UFPR, UTFPR, UEM, UEL, USP, Unicamp e UNB”, comenta o professor Antonio Marcos Massao Hachisuca, o Shiro.
Para o diretor superintendente do Itaipu Parquetec, Irineu Colombo, o objetivo desse projeto vai muito além de ensinar programação. “Queremos formar bons programadores capazes de enfrentar desafios complexos e contribuir para o desenvolvimento tecnológico da nossa região. A parceria entre a Unioeste, a Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec incentiva o aumento do nível intelectual do nosso ecossistema, proporcionando aos estudantes experiências que fortalecem suas habilidades e ampliam suas perspectivas de carreira.”, disse.
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