A Itaipu Binacional realiza em 16 de dezembro o sétimo e último leilão do ano de imóveis da Vila A, em Foz do Iguaçu. Será a maior oferta da história da empresa, com 71 casas a serem comercializadas.
O leilão acontece a partir das 8h30, no Grand Carimã Resort & Convention Center (Av. das Cataratas, 4790). Os interessados podem participar presencialmente ou de forma virtual, através do site do leiloeiro oficial contratado (www.nakakogueleiloes.com.br).
O montante dos lances iniciais é de R$ 24.355.725,00. Já o valor de mercado estimado para a totalidade das unidades gira em torno de R$ 37 milhões. Os lances mínimos partem de R$ 194.475,00 até R$ 745.575,00.
Por se tratar de lote de segunda oferta, os imóveis estão com desconto de 25% nos valores mínimos iniciais e será permitida a participação de empregados da Itaipu.
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O edital (ALN Nº 007/2025) e o catálogo das casas também estão disponibilizados no site do leiloeiro. O período para visitação será nos dias 11 e 12 de dezembro, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h, mediante agendamento pelo e-mail [email protected], telefone: (41) 3092-6400 ou whatsapp (41) 3022-4335.
Desde 2023, a empresa tem realizado leilões regulares na Vila A, desmobilizando patrimônios que já cumpriram seu propósito para a Binacional.
Moradias populares
O valor arrecadado no 7º leilão, assim como dos processos anteriores, será destinado ao Projeto Moradias. Trata-se de uma parceria entre a Itaipu Binacional, Itaipu Parquetec e FozHabita para a construção de casas populares voltadas a famílias de baixa renda estabelecidas em áreas de risco.
A primeira fase do projeto vai edificar 254 imóveis, com investimento total de R$ 61 milhões. A entrega do primeiro lote, com 52 casas, aconteceu em 25 de novembro e beneficiou famílias da Vila Brás, de Foz do Iguaçu, próxima ao córrego Poty, nascente do Rio Boicy, região classificada como Área de Proteção Permanente (APP).
A segunda fase do Projeto Moradias prevê investimento de R$ 30 milhões para a construção de 160 casas que contemplarão famílias em situação de vulnerabilidade da cidade de Castro, na região dos Campos Gerais. Essa nova etapa tem previsão de início para os primeiros meses de 2026.
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