Aguayo: “Temos acompanhado outras situações e depois as reviravoltas, muitos casos se constatou na vitimização simulada”
A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) defendeu, na manhã desta quarta-feira (05), o empresário Arlindo Ventura, o Magrão, que foi acusado de uma suposta agressão e de ofensas racistas a uma cliente no interior d’O Torto, bar de que é proprietário em Curitiba.
O caso aconteceu na noite de terça-feira (04) e ganhou repercussão nas mídias sociais e na imprensa da capital.
Dono de bar de Curitiba acusado de racismo e violência contra mulher
Apenas me defendi, diz dono de bar acusado de racismo e agressão
“A posição da entidade é clara quanto as acusações de racismo na categoria, não compactuamos de forma alguma”, disse o presidente Fábio Aguayo. “Até porque uma grande base de nossa mão de obra, empresários e clientes é formada de gente simples e humilde”.
Na avaliação do presidente, os integrantes da categoria precisam ser “os primeiros guardiões dos direitos civis dos cidadãos de nosso convívio”. A entidade dará todo o apoio ao estabelecimento para ter o seu direito ao contraditório.
“E pleno suporte ao empresário para sua defesa de seus direitos caso queira comprovar que está sendo vítima de alguma armação ou mal entendido”, ressaltou Aguayo. É necessário todo cuidado nestes casos e apurar ao fio as informações e detalhes das acusações.
“Temos acompanhado outras situações bem de perto e depois as reviravoltas, muitos casos se constatou na vitimização simulada, por isso não podemos crucificar ninguém antecipadamente”, alerta o presidente. Que completa: “Torcemos que seja um mal entendido e que estimular boicote são atitudes de extremistas e pessoas travestidas de beatos”.