Bares e restaurantes estudam férias e cobram isenções até passar a Covid-19

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Abrabar defende a elaboração de um plano emergencial para evitar falências e demissões no setor

O setor de gastronomia e entretenimento estuda antecipar férias de colaboradores para evitar prejuízo maior no período de orientação para evitar aglomeração e cobra desconto ou isenção de taxas e impostos do governo. As propostas serão discutidas nesta terça-feira (17), a partir das 14h na Secretaria de Saúde de Curitiba, com participação da Abrabar, autarquias do Governo do Paraná e sindicatos dos trabalhadores.

“Nós já estamos conversando com sindicatos de nossos trabalhadores sobre as possibilidades de negociarmos férias, parcelamento de salários e outras situações e possibilidades que possam evitar demissões e quebra das empresas”, informou o presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar), Fábio Aguayo.

A principal sugestão, de acordo com ele, é de garantir preferencialmente férias aos colaboradores com idade acima de 60 anos casos individuais. “No geral, estamos defendendo férias coletivas, para que eles não precisem pegar transporte público neste período de controle total da Covid-19 (doença do novo coronavírus)”, frisou.

No último final de semana, o primeiro após o alerta geral sobre o avanço da doença, as “baladas” de Curitiba e do Paraná registraram movimento normal. A iniciativa atendeu orientação da Abrabar, informa Aguayo. No entanto, o momento exige cautela. “Não vamos entrar em histeria, mas se for para fechar, vamos colaborar”, disse.

A intenção, de acordo com o presidente da Abrabar é adotar as medidas cabíveis e necessárias para evitar falências. O objetivo é garantir o setor forte para evitar demissões. Para a reunião foram convidados representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro, Meios de Hospedagem e Gastronomia de Curitiba e Região (Sindehoteis).

Impostos
A Abrabar também articula, junto ao Governo do Estado, medidas de compensação, como a redução ou isenção de taxas e impostos durante uma possível quarentena dos bares e restaurantes, à exemplo do que ocorre na Europa e outras regiões afetadas pelo mundo. “O setor precisa de desconto de água e luz, ou suspende a cobrança no período em que ficar fechado”, disse Aguayo.

“Já procuramos o secretário Renê Garcia (da Fazenda) para negociar estas pautas”, afirmou. Ele lembra que os bares e restaurantes já se anteciparam as medidas de prevenção, como dispor aos clientes álcool em gel para higienização e torneiras para lavar as mãos com água e sabão.

“Nossa categoria tende a ser a mais afetada junto com o turismo, já que temos o segundo destino mais visitado por turistas estrangeiros do país”, completou Aguayo. A Abrabar também está procurando o Secovi, para discutir o pagamento parcelado dos aluguéis no período.


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