Os protocolos recomendam distanciamento social. Por decreto municipal, escolas e comércio em geral estão fechados. A cidade-sede da usina faz fronteira com Paraguai e Argentina, que também estão fechadas
Depois de reavaliar o cenário atual da propagação do novo coronavírus, com base nos protocolos adotados até agora pelo Ministério da Saúde e Secretaria da Saúde, a diretoria da margem brasileira da Itaipu decidiu prorrogar o sistema de home office e manter suspensas as visitas de turismo na usina até a Semana Santa, 13. Uma nova avaliação será feita após esse período. A prorrogação foi decidida durante reunião da diretoria, nesta quarta-feira, 1º de abril.
Em Foz do Iguaçu existem 13 casos confirmados da covid-19, nenhum por contaminação comunitária, ou seja, dentro do próprio município. Por decreto municipal, escolas e comércio em geral estão fechados. A cidade-sede da usina faz fronteira com Paraguai e Argentina. As fronteiras estão fechadas.
A medida, ao mesmo tempo, preserva a tranquilidade do corpo funcional da empresa e a normalidade do funcionamento da geração de energia elétrica. Itaipu responde por 90% do consumo da eletricidade do Paraguai e mais de 10% da demanda do Brasil.
Itaipu não para. É essencial para garantir o desenvolvimento do Brasil e do Paraguai. Desde o início do ano, já gerou 22.325.491 megawatts-hora (MWh) ante 21.905.898 MWh no mesmo período de 2019. Essa quantidade seria suficiente para atender o consumo da cidade de São Paulo por nove meses e 23 dias; do Estado do Paraná por oito meses e 14 dias; do Brasil, por 17 dias; e do Paraguai, por 15 meses e nove dias.
Hoje, cerca de 80% dos empregados da margem esquerda estão em casa fazendo teletrabalho.
“Neste momento que requer atenção de todos, nossa usina tem sido, mais uma vez, essencial, para os sistemas elétricos do Brasil e do Paraguai. Vamos garantir a normalidade dos serviços sem prejuízos para a geração e a nossa gente”, diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna.
A empresa vem seguindo à risca a todas as recomendações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Apenas quem não pode fazer o serviço em casa – como, por exemplo, profissionais das áreas de Operação e Manutenção, entre outros – permanece na usina.