Atendendo um pedido formulado em plenário pelo deputado Luiz Fernando Guerra (PSL), durante a sessão desta 4ª feira,9, a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou o requerimento para que o relatório final da CPI da JMK seja incluído na pauta da Ordem do Dia da próxima 2ª feira, 13
A CPI da JMK foi instalada no mês de junho de 2019, para apurar irregularidades na licitação e execução do contrato para gestão da manutenção da frota do Estado entre janeiro de 2015 e maio de 2019. Em seis meses de trabalho, a Comissão realizou 46 oitivas, aprovou 33 quebras de sigilos e expediu 202 ofícios, que resultaram em mais de 30 mil páginas de documentos coletados.
A JMK era responsável pela manutenção dos veículos oficiais do Estado. De acordo com investigações, funcionários da empresa teriam estabelecido uma sistemática que envolvia a falsificação e adulteração de orçamentos de oficinas mecânicas. Desse modo, elevavam o valor do serviço prestado, provocando superfaturamentos que chegam à 250%. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em mais de R$ 125 milhões.
No dia 11 de dezembro de 2019, foi apresentando em Plenário para ciência dos parlamentares os documentos constantes da investigação e suas respectivas conclusões. O documento apresentado pelo relator, deputado Delegado Jacovós, fruto das ações do colegiado composto por 11 parlamentares, incluindo-se o requerente da votação, deputado Luiz Fernando Guerra; pede o indiciamento de agentes públicos e de pessoas ligadas à empresa que fazia a gestão da frota de veículos do Estado. A CPI da JMK resultou em mais de 30 mil páginas de documentos e com 46 pessoas ouvidas pela Comissão.
Os deputados que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Paraná que apura irregularidades no contrato de gestão da frota do Governo do Estado aprovaram, por unanimidade, o relatório apresentado pelo deputado Delegado Jacovós (PL) em reunião realizada pela CPI da JMK em dezembro.
Duas emendas ao relatório, apresentadas pelos deputados Luiz Fernando Guerra (PSL) e Tião Medeiros (PTB), foram rejeitadas pelos demais integrantes da Comissão.
A emenda de Guerra pedia a inclusão de três nomes entre os indiciados, já a de Tião Medeiros, em sua essência, considerava que não cabe à CPI fazer um “indiciamento genérico”, conforme o próprio entendimento do Gaeco.
Participaram da CPI da JMK, além do deputado Luiz Fernando Guerra, autor do pedido para votação plenária do relatório final, aprovado para segunda-feira; o presidente deputado Soldado Fruet (PROS), o relator, deputado Delegado Jacovós, os deputados Tião Medeiros (PTB), Alexandre Amaro (Republicanos), Michele Caputo (PSDB), Delegado Recalcatti (PSD), Jonas Guimarâes (PSB), Mabel Canto (PSC), Mauro Moraes (PSD), Paulo Litro (PSDB) e Delegado Fernando Martins (PSL).