Com fronteiras fechadas, Brasil aumenta apreensão de drogas, cigarros e carros roubados

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Foto: Arquivo/André Coelho/O Globo

Fiscalização localizou 15,7 toneladas de droga entre 20 de março e 19 de abril; para conter propagação da Covid-19, autoridades só permitem entrada de veículos de carga com documentação comprovada

O fechamento das fronteiras do Brasil com países vizinhos na América do Sul, determinado há pouco mais de um mês em razão da pandemia do novo coronavírus, foi insuficiente para barrar a plena atividade de grupos criminosos que operam o tráfico transnacional de drogas, o contrabando de cigarros e o mercado de veículos roubados nas divisas com Colômbia, Venezuela, Peru, Bolívia e Paraguai. As informações são da revista Época.

Dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública revelam que, no primeiro mês de fechamento das fronteiras, houve, na verdade, um aumento de flagrantes dessas atividades criminosas.

Com o bloqueio determinado pelo governo brasileiro, estrangeiros antes com livre acesso ao país não entram mais. A passagem é concedida apenas a transportadores de cargas, com origem e documentação comprovadas.

A primeira portaria que determinou o fechamento das fronteiras com os países vizinhos foi publicada em 19 de março. Leva a assinatura dos ex-ministros da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, além do ministro da Casa Civil, Braga Neto.

Nos 30 dias seguintes, entre 20 de março e 19 de abril, forças policiais que atuam no Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras, o Vigia, intensificaram a fiscalização e apreenderam 15,7 toneladas de drogas, conforme os dados compilados pela equipe do programa. Três meses atrás, no mesmo período, foram confiscadas 14,1 toneladas. O aumento foi de 11%. Já no mês imediatamente anterior, o total apreendido foi de 11,5 toneladas.

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