Hospital Pequeno Príncipe tem aumento de 39% nos atendimentos de crianças abusadas sexualmente

WhatsApp
Facebook
(Divulgação / Hospital Pequeno Príncipe)

Unidade de saúde registrou aumento de 17,5% nos atendimentos a crianças vítimas de maus-tratos e violência em 2019 comparado ao ano anterior

Conforme os dados divulgados nesta quinta-feira (14), foram 689 meninos e meninas atendidos. sendo 457 delas por violência sexual. Nesse recorte de crianças abusadas sexualmente, o crescimento é de 39%.

Entretanto, a preocupação do hospital é que o número de casos atendidos diminuiu durante a pandemia do coronavírus. Foram 30 atendimentos em abril, sendo que a média mensal é de 60 crianças.

Em contrapartida, as denúncias de violência contra crianças e adolescentes cresceu 12% entre janeiro e abril comparado ao ano anterior. Os dados são Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho do Paraná.

O hospital ainda revela que as meninas são as maiores vítimas, com 66,7% dos atendimentos. Além disso, 454 crianças atendidas tem até sete anos.

Para a psicóloga Daniela Prestes, as crianças dessa faixa etária não entendem ao certo os sentidos figurados, o que dificulta na identificação dos casos.

“Devemos desmistificar a ideia de que o agressor é um monstro. Por vezes, a dificuldade da denúncia está atrelada a isso. Como um tio querido por toda a família é um monstro? Como o padrasto tão carinhoso com a mãe é um monstro? O primo que promove os churrascos familiares pode ser um monstro?”, indaga.

Com isso, o Pequeno Príncipe ressalta que é preciso redobrar a atenção e que a população denuncie casos suspeitos.

Atendimento de crianças vítimas de violência cresceram em 2019

Segundo os dados divulgados pelo Pequeno Príncipe, o número de atendimentos de crianças vítimas de violência voltaram a crescer em 2019.

O levantamento mostra que o número diminuiu 3,4% entre 2017 e 2018, mas aumentou 17.5% em 2019.

Se o recorte for na violência sexual, o crescimento de 2018 para 2019 é de 39%.

Leia mais em Portal Paraná.

Mais notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *