Protocolo de intenções foi assinado na semana passada no Centro Politécnico da universidade, em Curitiba
O Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) estão unidos em busca de soluções tecnológicas para o Estado. A parceria foi oficializada na última semana com a assinatura de um protocolo de intenções. A iniciativa prevê capacitações, qualificações, especializações e consultorias.
A parceria entre o PTI e a UFPR, por meio do Programa de Parceria para Incentivo à Inovação e Desenvolvimento de Processos Tecnológicos (Produtec), foi oficializada na segunda-feira (5), no Centro Politécnico da UFPR, em Curitiba.
Entre os focos da parceria estão a inovação para a competitividade territorial e capacitações voltadas, por exemplo, para o gerenciamento de projetos de administração pública e de governança municipal, além de projetos de educação, saúde na fronteira e cidades sustentáveis.
O diretor-superintendente do PTI, Jorge Augusto Callado, destacou que o protocolo de intenções é um avanço nas relações entre o Parque e a instituição de ensino. “O PTI promove o desenvolvimento territorial sustentável, nos seus aspectos turísticos, tecnológicos, sociais e ambientais. Essa parceria com a UFPR é um fortalecimento para nós e para a região Oeste do Paraná.”
O professor Zaki Akel Sobrinho, reitor da UFPR entre 2008 e 2016, que atua como conselheiro do Produtec, destacou que essa é a primeira parceria formalizada, mas informou a existência de outros nove projetos já alinhados.
Para o diretor do Setor de Tecnologia da UFPR, Horário Tertuliano Filho, o acordo representa uma possibilidade de desenvolver um trabalho prático, como forma de retribuição social.
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,5 bilhões de MWh. Em 2016, a usina brasileira e paraguaia retomou o recorde mundial anual de geração de energia, com a marca de 103.098.366 MWh. Em 2017, a hidrelétrica foi responsável pelo abastecimento de 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 86,4% do Paraguai.