Paraguai reabre comercio de Ciudad del Este,mas mantém a fronteira fechada

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Sem os brasileiros, que respondem por 95% das compras, Ciudad del Este teve ruas quase desertas na reabertura do comércio (Foto: Miki Avalos)

O setor comercial de Ciudad del Este reabriu nesta segunda-feira (25), mas o governo do Paraguai manteve a fronteira com o Brasil fechada.

A medida não mudou de forma sensível as ruas e avenidas do principal centro comercial do país vizinho, que permaneceram praticamente desertas durante o dia. A Ponte Internacional da Amizade, que une a cidade à Foz do Iguaçu, continua aberta apenas para trânsito de cargas e veículos especiais.

A abertura do comércio de Ciudad del Este integra a segunda fase da quarentena inteligente adotada pelo governo do presidente Mario Abdo Benítez. A imprensa do país destacou a boa perspectiva do setor, levando em conta a crise sanitária em consequência do novo coronavírus. 

O segmento comercial deve seguir as regras dos protocolos de segurança, incluindo o distanciamento social e uso obrigatório de máscaras. O Paraguai confirmou ontem 865 pacientes contaminados pela Covid-19, infecção provocada pelo novo Coronavírus, deste total, 344 já estão recuperados. O país registra ainda 11 óbitos em função da doença.

Entendimento

“Estamos comprometidos a colaborar de forma rigorosa, respeitando as medidas de segurança impostas pelo governo para velar pela saúde de nossos clientes e colaboradores”. O manifesto é da Cellshop, informando a reabertura do estabelecimento e que irá atender as recomendações previstas no protocolo.

Também emitiram informes a Mega Eletrônicos e a Monalisa, dois estabelecimentos tradicionais de Ciudad del Este. “Estamos preparados para atendê-los, respeitando todas as medidas de segurança e higiene para prevenir a covid-19” e “Desde esta segunda te esperamos ansiosos em nossa loja em Ciudad del Este. Tua segurança é nossa prioridade, por isso realizaremos vários procedimentos antes e durante tua visita”, afirmaram, respectivamente.

Apesar da boa perspectiva, a ausência de consumidores brasileiros, que respondem por 95% do volume de compras, contribuiu para o baixo movimento nas ruas e avenidas do micro centro comercial. De acordo com o decreto que autorizou a reabertura das lojas, o atendimento fica restrito aos próprios moradores do departamento de Alto Paraná.

Ronildo Pimentel
Por GDia

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