Metade das empresas nem abriu em Ciudad del Este devido ao fechamento da fronteira

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O baixo número de lojas abertas deve-se principalmente à dependência de mais de 80% das vendas ser para turistas do Brasil e Argentina

Os custos para a adaptação do protocolo de saúde e alguns empresários residirem em Foz do Iguaçu, destaca o ABC Color, são fatores que dificultam a reabertura das lojas, segundo Natalia Ramírez Chan, consultora financeira da Câmara de Comércio e Serviços de Ciudad del Este.

“O que se pôde observar nas ruas é que nos primeiros dois ou três dias da fase 1, várias lojas e até vendedores ambulantes foram abertos. Mas, vendo que os custos não são cobertos, eles fecharam novamente. Por exemplo, o Shopping Paris consultou diretamente os inquilinos e decidiu não habilitá-lo completamente. Ele continuará fechado até que tenha uma melhor visão da abertura da fronteira”, disse Ramírez Chan.

O consultor do sindicato estimou que o avanço para a Fase 3 da quarentena não terá um grande impacto nas atividades econômicas do microcentro de Este. Embora ele tenha enfatizado que isso servirá para avaliar a forma de atendimento coletivo diante da ameaça da Covid-19. “Mais tarde, pensa-se se podemos solicitar pelo menos que uma abertura gradual da fronteira seja aprovado para os moradores locais e que seja avaliada uma circulação entre Ciudad del Este, Foz do Iguaçu e Puerto Iguazu”, afirmou.

Por outro lado, Ramírez Chan destacou que as informações fornecidas pelo governo não são claras e geram incertezas. “O ministro das Finanças (Benigno López) disse que estudará as medidas de ajuda e apoio as fronteiras, mas até agora elas ainda não foram divulgadas e não sabemos como continuaremos o resto do ano. Um dia a IPS diz que ele não tem mais fundos e outro dia diz que tem dinheiro sobrando para um terceiro e 4° subsídio (em suspensão de contratos). Os empresários não sabem se é melhor esperar que eles paguem os subsídios ou se teremos que recorrer a liquidação da equipe”, acrescentou o consultor.

Desde o início da quarentena, milhares de trabalhadores perderam seus empregos como resultado da paralisia ecônomica e, posteriormente, da diminuição da atividade no microcentro.

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