Paraguai deve autorizar entrega de mercadorias em domicílios brasileiros

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Foto: UH

Enquanto as fronteiras permanecem fechadas, o Paraguai deverá permitir a entrega de mercadorias em domicílios brasileiros. O sistema deve iniciar na fronteira de Ponta Porã com Pedro Juan Caballero, na divisa com o Mato Grosso do Sul.

O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa com a ministra de Indústria e Comércio do Paraguai, Liz Cramer. A entrevista foi concedida logo após reunião ministerial com o presidente Mário Abdo Benítez, após a fase 3 do retorno gradual de atividades no Paraguai.

“O projeto já teve seu piloto e a experiência nos pareceu viável”, disse a ministra. O projeto definitivo e ampliado será acompanhado pelas autoridades sanitárias e os militares que fiscalizam a integridade da fronteira naquela região.

A ministra reconheceu que “as fronteiras são as áreas mais afetadas após a pandemia do novo coronavírus”. Ciudaddel Este, na divisa com Foz do Iguaçu, continua sendo a mais atingida porque mais de 90% dos clientes são brasileiros. Se o sistema funcionar bem em Pedro Juan, poderá ser estendido a Ciudaddel Este.

Liz Cramer disse que a autorização para a entrega de mercadorias em Ponta Porã poderá ser concedida nos próximos dias. A ministra também afirmou que seu país estuda medidas para impulsionar o comércio eletrônico e o transporte de cargas.

“O comércio eletrônico veio para ficar, isso é  tendência mundial. Quem não se ajustar à essa modalidade e espera vender somente às pessoas que passam na frente de sua loja, ficará na pré-história”, comentou a ministra.   
O senador Abel González, eleito por Amambay, disse que o simulado realizado foi um sucesso e que aguarda apenas a autorização do Ministério da Saúde para iniciar a entrega das mercadorias. “Isso será um alento para os comerciantes de Pedro Juan Caballero que estão sofrendo após o fechamento das fronteiras”.

Ciudad del Este

A Câmara de Comércio de Ciudad del Este está negociando com o governo a possibilidade de os comerciantes depositarem seus produtos na aduana para que os clientes brasileiros possam retirá-las sem ingressar no Paraguai. “Não estamos vendendo praticamente nada e precisamos de uma medida urgente para evitar mais falência e desemprego”, disse Said Taigen, secretário da Câmara.

Por: GDia

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