O prefeito Chico Brasileiro (PSD) confirmou, que o Município vai alugar um hotel para abrigar famílias vulneráveis que não podem ficar em isolamento social em casa. A estrutura, que integra as ações de enfrentamento do novo Coronavírus em Foz do Iguaçu, servirá como suporte da Secretaria de Saúde e Vigilância Epidemiológica para abrigar estas pessoas enquanto durar a quarentena.
“Serão hospedadas pessoas de alta vulnerabilidade social que não podem ficar isoladas, com cinco, seis membros da família num espaço de menos de 40 metros quadrados”, destacou Brasileiro. O aluguel, de acordo com ele, será formalizado nesta terça-feira (23). A Prefeitura tem a lista de hotéis interessados, abriu o processo licitatório, e o contrato será feito após pregão eletrônico.
“Chegamos numa fase da pandemia onde a doença está evoluindo para as camadas com renda mais baixa. Já tivemos casos nesta semana em áreas vulneráveis da cidade”, disse o prefeito. A proposta, explicou ele, é proteger essas famílias nos hotéis porque tem locais (casas) que não têm condições de fazer o isolamento social.
Ajustes
“Essas pessoas vão ficar nos hotéis, sim. Vale destacar que os hotéis só vão abrigar as famílias de alta vulnerabilidade social”, completou Chico Brasileiro. O vice-prefeito Nilton Bobato, lembra que o município já havia aberto um processo licitatório para a contratação de hotéis na cidade, mas que não houve interesse em um primeiro momento.
“No primeiro processo licitatório várias empresas mostraram interesse e desistiram após saber que receberiam pessoas positivas para Covid-19, mesmo não havendo nenhum risco futuro”, recordou. De acordo com Bobato, tem vários fatores que levaram a Prefeitura a alugar o hotel.
O primeiro tem haver com a questão econômica dos próprios hotéis. “Todos que foram fechados tem acordo com trabalhadores que, ao aderirem ao credenciamento que o município propôs, deixariam de aderir as políticas federais que mantinha os empregos, ou seja, terão que rescindir os acordos salariais que foram feitos e passar a assumir alguns contratos e nenhuma empresa se interessou em fazer isso”.
Por: GDia