* Fábio Aguayo
A semana ficou marcada pelo surgimento de uma nova ideia, um projeto espontâneo de nação, sem a contaminação e os vícios dos partidos e políticos tradicionais. Em diversas oportunidades, a imprensa nacional estampou a criação de um movimento legalista sem ser extremista, o qual foi batizado de Cidadão Democrático de Direito.
A intenção é juntar empresários, lideranças políticas e sociais e sociedade em geral, em torno de uma proposta clara de defesa da Constituição Federal e das instituições constituídas. Buscamos assim, fazer um contraponto as ações mais radicais que estão ocorrendo no Brasil, seja do lado da direita ou da esquerda.
Temos que ter o bom senso nesse país, não só respeitar as instituições, que são as estruturas de um país democrático, mas também respeitar as pessoas que comandam esses poderes. Elas podem ter defeito, mas temos que respeitá-las. Uma democracia não se vive sem respeitar as lideranças.
Queremos, com isso, demonstrar a população que existem aqueles que trabalham dentro da coisa certa, fazendo a coisa certa. A partir deste embrião atraímos pessoas de todo Brasil, do Oiapoqui ao Chui, que se identificaram e demonstraram suas intenções em ligações de Roraíma, Rio Grande do Sul, Nordeste, Rio Grande do Norte, Fortaleza, Bahia, Mato Grosso…
Todos fazendo questão de se colocar a disposição, inclusive pessoas que estavam militando em outros projetos, querendo vir juntar forças para a gente preparar esse movimento. Esta iniciativa não se resume a criar um partido ao ministro Sérgio Moro, mas de dar um suporte, uma casa, caso ele decida participar do processo eleitoral.
É um movimento alternativo para as pessoas que não estão satisfeitas ou estão longe, fora de locais do eixo Rio-São Paulo. Nós aqui, do movimento do Sul, vamos mostrar também que temos que defender não só as instituições, mas combater a fake news e fortalecer a democracia.
Nosso símbolo maior, sem dúvida, é o ministro Moro, até porque representa esse anseio dos brasileiros, de combater a corrupção sem confrontar as instituições. A nossa intenção é agregar forças, admiradores, fãs e simpatizantes. Não importa a profissão a classe social, queremos ter uma nova voz para destoar do que está sendo esse radicalismo sem precedentes
* Fábio Aguayo mora em Curitiba e é presidente da Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Casas Noturnas (Abrabar).