Foz do Iguaçu fechou o mês de maio com um saldo negativo na geração de empregos formais.
Dados divulgados pelo Ministério da Economia, através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostram que no período foram registradas 816 contratações, contra 2.146 demissões, restando um saldo negativo de – 1.330 postos de trabalho.
O cenário é reflexo da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, que atinge diversos setores da economia local e nacional. Desde o início do ano Foz já perdeu mais de 5,1 mil vagas de empregos. O número de admissões, nos cinco primeiros meses do ano, foi de 9.302 trabalhadores, enquanto o de demissões atingiu 14.459 empregados de vários setores.
O ano começou negativo na fronteira, com 54 vagas de emprego a menos. Em fevereiro houve uma leve recuperação, com um saldo positivo de 488 novos postos formais.
Em março Foz começou a sentir os primeiros impactos da pandemia com a perda de 1.280 empregos, número que saltou para o fechamento de 2.981 vagas em abril. Em maio houve uma pequena redução nas demissões, mas o saldo ainda é negativo e preocupante.
Os primeiros cinco meses de 2020 já são considerados os piores na história da Terra das Cataratas. Nos últimos 10 anos, apenas em 2015 e 2016 haviam sido registrados saldos negativos no período de janeiro a maio na cidade.
No ano passado, por exemplo, o saldo de empregos, apesar de baixo, foi positivo com 829 vagas geradas. Neste contexto, o melhor ano para a economia iguaçuense foi registrado em 2010, quando foram criados um total de 3.642 novos postos de trabalho entre janeiro e dezembro.
Por: GDia