Imagem anexada a representação do SindiAbrabar mostra aglomeração em feira livre de Curitiba, devidamente autorizada pela Prefeitura
O Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares (SindiAbrabar) entrou com um Mandado de Segurança com pedido de Tutela de Urgência contra a Prefeitura de Curitiba. A representação tem como base os atos “ilegais” e “abusivos” praticados pelo prefeito Rafael Greca de Macedo e sua política ao setor durante a pandemia do Coronavírus.
De acordo com Gustavo Grassi, presidente do SindiAbrabar, o Mandado de Segurança foi motivado diante do tratamento desigual dado pela Prefeitura a restaurantes e lanchonetes, se comparados a feiras livres, lojas de conveniência de postos de gasolina e supermercados.
“Não existe justificativa para impedir os restaurantes de atender seus clientes em salão, oferecendo seus produtos para consumo no local, enquanto feiras livres, supermercados e e até lojas de conveniência de postos de gasolina, que são verdadeiros cubículos, não sofrem qualquer restrição”, justificou Grassi.
Os restaurantes, de acordo com o presidente do SindiAbrabar, têm muito mais condições de aplicar as normas sanitárias de prevenção, que determinam distanciamento entre mesas, higiene, com o fornecimento de álcool gel, marcações de distanciamento e disponibilização de pias para que os clientes lavem as mãos do que os demais estabelecimentos citados.
Da mesma forma, entende o Sindiabrabar que os restaurantes também são mais fáceis de serem fiscalizados quanto às normas. A categoria já extremamente abalada desde o início da pandemia, vem sendo sistematicamente discriminada, sem qualquer justificativa, o que não é admissível, completou Grassi.
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