João Arruda quer assumir diretório do MDB e fortalecer partido

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O deputado federal, João Arruda, deixará a Câmara Federal em primeiro de janeiro de 2019, onde permaneceu por oito anos, defendendo os interesses do Paraná, mas continuará fazendo o que mais gosta: política. Mesmo após perder o pleito para governador no Estado, Arruda continuou visitando municípios e prefeitos, agradecendo ao apoio. As informações são de Pedro Ribeiro, no Paraná Portal.

Agora sua nova missão será a de reorganizar o MDB no Estado, segundo desejo de lideranças do partido, deputados e prefeitos, que o convidaram para assumir o diretório estadual do MDB do Paraná. Um dos nomes que defende sua candidatura é o do deputado estadual, Requião Filho, que o lançou em seu twitter para comandar o partido dirigido por seu pai, o senador Roberto Requião.

Arruda disse que já está reorganizando sua militância para enfrentar as eleições para a presidência do partido. Lideranças e prefeitos também indicaram o nome do atual secretário adjunto do partido, Sérgio Ricci, para disputar a presidência do partido. Em entrevista à coluna, João Arruda disse que falou com Roberto Requião sobre o assunto e que ele não se opõe e que inclusive o apoiaria.

Veja a conversa:

– Você confirma mobilização das lideranças em torno do seu nome para assumir o MDB no PR?
Arruda – Sim. Prefeitos, deputados e lideranças me procuraram depois da eleição querendo debater o futuro do partido.

– De quem partiu a iniciativa?
Arruda – De prefeitos, deputados e lideranças que ajudaram a coordenar a campanha para o Governo do estado.

– Como fica a posição do senador Roberto Requião?
Arruda – Ele me procurou, me perguntou se eu era candidato e disse que me apoiaria.

– E o grupo liderado por Orlando Pessuti?
Arruda –Todos que passaram pelo partido contribuíram de alguma forma. Agora chegou a hora de acabarmos com as divisões internas e nos conectarmos com as redes e as ruas. Precisamos pensar menos nos grupos, projetos individuais e compreender melhor a cabeça do eleitor. O partido precisa se preocupar mais com quem tá fora do que com quem está dentro. Convergir ou brigar entre nós não faz sentido, pois quem está assistindo de fora não está nem aí.

– Quando será a eleição para o diretório estadual?
Arruda – Defendo que seja o quanto antes possível. Queremos começar 2019 com uma proposta nova.

– Onde o MDB errou nas últimas eleições?
Arruda – Muita política para dentro. Também erramos quando apostamos em um projeto e uma aliança que não se concretizou. Aí faço uma autocrítica porque acreditei muito nesta aliança e a mudança de última hora foi difícil. Faltou planejamento para o projeto eleitoral que apresentamos.

– O que precisa fazer para que o MDB volte a ser o partido de destaque do Paraná?
Arruda – Temos que inverter a lógica. Partido nenhum terá sucesso se não for bem representado. Precisamos de pessoas preparadas e que tenham capacidade de diálogo com a sociedade. Candidatos novos interessados em contribuir com propostas para as suas cidades e o estado. O sucesso dos nossos candidatos colocará o MDB em destaque novamente.

– Quais são suas primeiras ações neste sentido?
Arruda – Abrir o partido, dar espaço para os prefeitos, vereadores, e preparar candidatos para 2020.

– E quais os objetivos?
Arruda – O objetivo é crescer e se fortalecer com qualidade. Quero trazer gente séria que não está na política, mas sonha e tem grandes ideias. Quero que busquem seus espaços e se candidatem. Vamos transformar as críticas das timelines das redes sociais em soluções viáveis através de um projeto de lei ou de programas de governo.

– Quantos filiados tem no Estado?
Arruda – Melhor você me perguntar quantos estão ativos. Com certeza menos de 5% dos filiados.

– Por que o MDB não tem destaque nas grandes cidades?
Arruda – Precisamos fortalecer a legenda nas grandes cidades e lançar candidatos em todas as cidades com rádio, TV e maior alcance das redes sociais. Mas antes de pensarmos em candidaturas, precisamos de propostas e projetos. As candidaturas tem que nascer dos melhores planos de governo. O resto é consequência, inclusive a vitória

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